Criadores batizam animais pelo temperamento e características físicas.
Tião Carreiro, Conhaque e Boêmio são alguns dos nomes curiosos.
Temidos pelos peões que disputam o maior rodeio da América Latina, em Barretos
(SP), os touros de montaria são batizados pelos criadores, os chamados
tropeiros, com nomes bastante inusitados. A maioria dos títulos, porém,
acaba sendo mais engraçado, do que assustador. É o caso de Neymar, que
ganhou o apelido por causa da penugem em cima da cabeça, que lembra os
penteados do jogador de futebol.
Vaticano, Coiote, Sexto sentido, Sonho meu e Legista também estão entre os nomes que constam na tabela de provas, divulgada diariamente pelos organizadores da Festa do Peão. Dono de uma das maiores companhias presentes no rodeio desse ano, a Berro Grosso, o veterinário Joaquim Cândido de Oliveira, de 39 anos, explica que os animais são batizados de acordo com o temperamento ou as características físicas.
"A gente observa como vai se comportando ao longo do crescimento e dá o nome. Tem que ser algo descontraído e que represente o gênio do animal. Isso é muito importante, porque é a marca que o touro levará pela vida profissional", afirma Oliveira, relembrando Bandido, reconhecido internacionalmente por derrubar todos os peões que tentavam montar nele.
Conheça alguns touros que estiveram na arena de Barretos em 2013:
Vaticano, Coiote, Sexto sentido, Sonho meu e Legista também estão entre os nomes que constam na tabela de provas, divulgada diariamente pelos organizadores da Festa do Peão. Dono de uma das maiores companhias presentes no rodeio desse ano, a Berro Grosso, o veterinário Joaquim Cândido de Oliveira, de 39 anos, explica que os animais são batizados de acordo com o temperamento ou as características físicas.
"A gente observa como vai se comportando ao longo do crescimento e dá o nome. Tem que ser algo descontraído e que represente o gênio do animal. Isso é muito importante, porque é a marca que o touro levará pela vida profissional", afirma Oliveira, relembrando Bandido, reconhecido internacionalmente por derrubar todos os peões que tentavam montar nele.
Conheça alguns touros que estiveram na arena de Barretos em 2013:
Com 5 anos e pesando 850 quilos, Neymar é a sensação do rodeio (Foto: Adriano Oliveira/G1)
“Neymar” foi batizado com esse nome há pouco mais de um ano, depois que
uma penugem começou a crescer na cabeça do touro, lembrando os
penteados usados pelo jogador Neymar. Antes, o animal era chamado
“Tirandentes”, justamente porque um competidor quebrou os dentes ao cair
de cima dele durante uma montaria.
Com 6 anos, Faixa de Gaza pesa 950 quilos (Foto: Adriano Oliveira/G1)
“Faixa de Gaza” tem esse nome em referência ao território localizado no
Oriente Médio, considerado perigoso pelos constantes conflitos entre
israelenses e palestinos, que disputam o domínio da região. Oliveira
explica que o animal é imprevisível na arena e sempre pula de maneira
diferente, não dando chance aos competidores. "É mais perigoso que a
Faixa de Gaza", brinca.
Tião Carreiro tem 5 anos, pesa 750 quilos e foi comprado por Oliveira há 3 anos (Foto: Adriano Oliveira/G1)
“Tião Carreiro” recebeu o título em homenagem ao cantor e
instrumentista José Dias Nunes, o Tião Carreiro, ícone da música
sertaneja de raiz brasileira, que fez dupla com Pardinho por mais de 30
anos. “Ele era o rei dos violeiros e o touro é o rei dos pulos”, afirma
Oliveira.
Da raça Girolando, Boêmio pesa 900 quilos e tem 6 anos (Foto: Adriano Oliveira/G1)
O nome “Boêmio” foi escolhido por Oliveira, justamente pelos hábitos
noturnos nada comuns do animal. “Durante o dia, ele fica no pasto com os
outros touros. À noite, costuma fugir do cercado para ir atrás das
vacas”, conta Oliveira.
Geneticamente modificado, Bala Perdida tem 4 anos e pesa 770 quilos (Foto: Adriano Oliveira/G1)
“Bala Perdida” nasceu a partir de estudos de melhoramento genético. Foi
montado nesse touro que o peão Éder Junior dos Santos obteve a melhor
nota na primeira noite de montarias em Barretos. “Ele é muito rápido e
imprevisível, assim como uma bala perdida”, explica Oliveira.
Leopardo tem 3 anos, pesa 650 quilos e é da raça nelore (Foto: Adriano Oliveira/G1)
Não é difícil descobrir porque “Leopardo” recebeu esse nome. Desde que
nasceu, o touro da raça nelore é chamado assim por Oliveira, devido ao
couro malhado, lembrando o felino que habita os países africanos e
asiáticos. “É um dos melhores touros de rodeio”, diz o veterinário.
Amarrotado tem 3 anos, pesa 650 quilos e é um dos mais novos da companhia (Foto: Adriano Oliveira/G1)
O touro da raça gir pode parecer comum para os leigos. Na opinião de
Oliveira, porém, “Amarrotado” é feio, esquisito e desengonçado,
características que lhe renderam o nome. O animal está entre os mais
novos da companhia comandada pelo veterinário.
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