MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Mendoza abriga um paraíso de vinícolas

Verena Paranhos
A TARDE
  • Casa da Palavra | Divulgação
    Vinhedos de Mendoza são um famoso destino turístico argentino
Na Argentina, mesmo que você não fale espanhol, duas palavras te levam ao paraíso dos vinhos: malbec e Mendoza. A uva de origem francesa encontrou na região desértica às margens da Cordilheira dos Andes condições climáticas ideais para a produção dos melhores malbecs do mundo.
A província de Mendoza possui mais de 600 vinícolas (bodegas, em espanhol) registradas e é responsável por 59% do plantio de malbec do mundo. A região também produz a bebida das uvas tintas cabernet sauvignon, merlot e pinot noir e da uva branca chardonnay.
Como nem todo viajante que escolhe o destino é enófilo, além da excelente qualidade dos vinhos, outros fatores fazem Mendoza ser escolhida quando comparada a demais destinos  enoturísticos da América do Sul.
A lista inclui belas paisagens naturais, o custo de vida mais baixo do interior, a facilidade de acesso a bodegas  concentradas próximas à capital da província (também chamada Mendoza, situada a 1050 km de Buenos Aires) e a diversidade de passeios  para toda a família.
Cavalgadas, esportes de aventura (trecking, rapel e rafting, mountain bike), termas e estação de esqui são algumas opções  de diversão na capital argentina do vinho.
Escolha de vinícolas
O número e a diversidade de vinícolas   faz com que o turista se sinta perdido na hora de escolher quais visitar.  As possibilidades incluem bodegas de pequeno, médio ou grande porte, rústicas, tecnológicas ou orgânicas, de interesse histórico, que oferecem harmonização, com restaurante ou acomodação.
Para facilitar a tarefa, o Guia de Vinícolas Argentina apresenta as 65 melhores bodegas situadas a no máximo 200 km da capital da província.
"O livro dá toda a informação possível para que o turista tire suas próprias conclusões e escolha que perfil de vinícola quer visitar", explica Flávio Faria, autor da publicação recém-lançada.
Planejamento é fundamental no enoturismo, pois a maioria das casas trabalha com visitas agendadas. A entrada geralmente varia entre US$ 10 e US$ 20,  em função do porte da vinícola e da qualidade do vinho que será degustado.
É fácil encontrar agências de viagem locais que oferecem tours em grupos ou personalizados. Mas, para Faria, a melhor opção é montar um roteiro e percorrer várias vinícolas em um dia  com um carro alugado e motorista.
Foi o que fez a jornalista e enófila Samantha Vidal, quando visitou o destino no período do Carnaval. "Em quatro dias mesclei as famosas, as não tão artesanais, as artesanais e outras conhecidas por fazerem experiências com o vinho. O melhor foi contratar os serviços de um guia com carro", conta.
Já o engenheiro Antônio Melo foi parar em Mendoza depois que a viagem para Bariloche foi cancelada por conta de uma erupção vulcânica. Os planos de esquiar com a família foram mantidos e eles ainda acrescentaram enoturismo à viagem.
"Pegamos um táxi e fomos a uma vinícola próximada cidade indicada pelo hotel. Eles são muito organizados, têm uma programação didática da indústria e também a parte de degustação e harmonização".
Cotações
A CVC oferece um pacote de cinco dias com hospedagem e aéreo partindo de Salvador a partir de US$ 1.338 por pessoa, em apartamento duplo.
Já o pacote de três noites e quatro dias da Flytour sai por US$ 1.082, incluindo ainda um passeio pelo centro da cidade e visita a duas vinícolas.
A cotação da Espaço Turismo para cinco dias e quatro noites com  aéreo e hospedagem custa por R$ 4.153. A operadora oferece por fora do pacote um passeio privativo em Mendoza (tour do vinho e comida) por R$ 500 (por pessoa).

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