Em algumas os espaço não são os mais adequados.
Muitas salas são pequenas e com pouca iluminação.
Atualmente 3.800 crianças são atendidas em creches da cidade. Das 33 creches que atendem a população local, 12 são municipais e 20 municipalizadas. O problema é que na maioria dos casos o prédio não foi construído para receber crianças que possuem três anos de idade. São construções adaptadas, como a Creche Santa Margarida, que funciona bairro Vila Nova. Nela, 180 crianças recebem atendimento pela manhã e à tarde.
O berçário funciona em horário integral. As crianças ficam o dia inteiro em um quarto pequeno, com berços quebrados e quase sem brinquedos. Outros espaços da creche parecem estar fora dos padrões exigidos em lei.
Em todas as salas, logo na entrada, há obstáculos e é preciso ter cuidado para não cair. As salas são espaçosas, mas escuras e com pouca ventilação. Os banheiros não são adaptados e as professoras são obrigadas a dar banho nas crianças em uma pia.
Em outra creche, a Educandário do Saber, a situação é pior. Ela funciona em uma casa adaptada, no Centro da cidade. As salas são pequenas, com pouca iluminação e sem espaço para as crianças brincarem. Em um mesmo cômodo funciona uma sala de aula e uma cozinha.
Com tantos problemas, os prejuízos para o desenvolvimento das crianças pode ser grande. “A inclusão da criança no espaço escolar não é garantia de sucesso. Principalmente se esse espaço não for adequado às crianças e se elas não são atendidas por uma equipe de profissionais que cuidam do seu desenvolvimento físico, social, emocional, psicológico. É necessário que os profissionais sejam capacitados para isso”, explicou o doutor em Educação Francisco de Assis Almada.
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