Presidente do colegiado afirmou em culto em Minas que sua missão é 'abrir os olhos' da igreja
O Estado de S. Paulo -
O deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano
(PSC-SP), afirmou na noite de sexta-feira, 29, que a Comissão de
Direitos Humanos da Câmara dos Deputados era "dominada por Satanás"
antes de sua nomeação para a presidência do colegiado.
"Pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de espírito santo conquistou um espaço que até ontem era dominado por Santanás", afirmou Feliciano. O vídeo está disponível no Youtube.
Alvo de protestos de ativistas de direitos humanos e do movimento LGBT, Feliciano disse que "está sangrando", mas afirmou que seguirá pregando. "Sei que Jesus me levantou neste momento para abrir os olhos da igreja brasileira", discursou.
Do lado de fora do culto, um protesto convocado por estudantes reuniu cerca de 50 pessoas com faixas que pediam a renúncia do deputado. Ao se referir aos manifestantes, Feliciano disse que "a natureza deles é gritar, xingar, falar palavras de ordem. É dar beijos no meio da rua, tirar a roupa. A natureza deles é expor um homem como eu, pai de família, ao ridículo".
Após a pregação, o deputado usou a internet para dizer que sua presença em Passos foi um sucesso. Pelo Twitter, afirmou que "foi lindo ver os cristãos unidos em apoio a nossa causa".
A assessoria de Feliciano informou que o deputado fez as declarações em Passos na condição de pastor, e não na de parlamentar.
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