MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 2 de março de 2013

Produtores de café discutem novas técnicas para aumentar produção


Emater incentiva o uso de novas tecnologias pelos produtores.
Cafeicultores trocam informações em dia de campo realizado em Cacoal.

Do G1 RO

Arnelei Sérgio diz que adubo orgânico para correção do solo a cada dois anos (Foto: Paula Casagrande/G1)Arnelei Sérgio diz que adubo orgânico para correção do solo a cada dois anos (Foto: Paula Casagrande/G1)
Cerca de 320 produtores de café, em Cacoal (RO), participaram de um dia de campo voltado para investimentos na produção, neste sábado (2). O dia de campo foi voltado para a formação de lavoura com mudas clonais. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) afirma que pretende incentivar o uso de novas tecnologias para que o plantio tenha retorno.
A propriedade escolhida para o dia de campo foi a do produtor rural Arnelei Sérgio Kalk, localizada na linha 15-B, lote 85-E, gleba 8. Arnelei conta com 14 mil plantas. Além da colheita, o produtor ainda fornece anualmente cerca de 400 mil mudas para outros produtores da região. A média esperada pelo produtor para a colheita de 2013 é de cerca de 100 sacas por hectare. A média considerada para Rondônia é de 15 sacas, segundo a Emater.
“Há cinco anos passei a conhecer tecnologias para o café. Acho que isso me faz despontar na produção. Uso sistema de estufa, a cada dois anos faço o uso de adubo orgânico para correção do solo, que sai mais barato que o adubo químico, e utilizo mudas clonais”, ensina Arnelei.

O produtor rural Arlindo Ramloew, de 53 anos, tem oito mil pés plantados na propriedade, em Cacoal. De acordo com Arlindo, por ano, a colheita é de 100 sacas. Com o conhecimento acerca das tecnologias do plantio, o produtor diz pretende dobrar a produção. “Eu planto pouco, mas posso conseguir um lucro maior com poucos pés. Meu filho que irá continuar o cultivo e pretende investir mais”, conta Arlindo.

Produtores trocam informações e apredem novas técnicas de plantio (Foto: Paula Casagrande/G1)Produtores trocam informações e apredem novas
técnicas de plantio (Foto: Paula Casagrande/G1)
Carlos Edilson Jasker, cafeicultor de 41 anos, diz que trabalha com café desde criança. O produtor conta que, dos cinco mil pés plantados, colhe anualmente cerca de 70 sacas. “A colheita com certeza não é satisfatória. Já mexo com café clonal, mas pretendo investir em outros tipos da cultura, além da tecnologia que pode ser empregada”, afirma Carlos.
Segundo Jozué Barboza da Silva, gerente local do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de Cacoal, oito técnicos são disponibilizados pelo órgão aos produtores do município e o que falta é a procura por melhorias. “É necessário que os produtores absorvam e aceitem as novas tecnologias para que a safra seja satisfatória. Hoje alguns deles ainda plantam sementes na forma antiga”, relata.
Para Jozué, a cadeia de práticas que podem ser realizadas pode gerar custos para o produtor, mas há retorno. “Uso de mudas clonais, práticas de poda, adubação, correção de solo e até irrigação podem ser utilizados na melhoria da colheita”.

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