Registros de emprego com carteira assinada cresceu 5,93% em um ano.
Salário das mulheres cresceu 4,94%, enquanto o dos homens subiu 4,74%.
Números divulgados nesta quinta-feira (7) pelo Ministério do Trabalho e
Emprego apontam para um crescimento da participação da mulher no
mercado de trabalho nos últimos anos.
Os registros da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS 2011) mostram que o nível de emprego com carteira assinada para as mulheres cresceu 5,93%, em relação ao ano anterior.
O estoque de empregos femininos no Brasil subiu de 18,3 milhões em 2010
para 19,4 milhões em 2011, segundo os números da Rais. No mesmo
período, o estoque de empregos masculinos cresceu 4,49%, passando de
25,7 milhões de postos em 2010 para 26,9 em 2011.
Os dados do Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) apontam para um maior crescimento da participação das mulheres nas atividades de administração pública, restaurantes, de atendimento hospitalar, limpeza em prédios e em domicílios e comércio varejista especializado em eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo.
Outro setor onde a participação da mulher evoluiu no período, segundo o governo, foi na construção civil, principalmente em atividades como construção de estações e redes de telecomunicações, onde a participação feminina passou de 12,96% em 2010 para 13,68% em 2011. Na área de perfuração e construção de poços de água, a participação subiu de 11,75% para 12,31%. Na de montagem e instalação de sistema e equipamentos de iluminação e sinalização em vias públicas, postos e aeroportos, o percentual de mulheres subiu de 14,14% para 14,36%.
Salário das mulheres sobe pouco mais do que o dos homens
O Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também informa crescimento do salário médio real das mulheres.
O cadastro mede o nível de emprego formal no país e em 2012 os dados informados pelas empresas demonstram que o salário médio real de admissão das mulheres alcançou R$ 917,87, contra 1.067,66 dos homens. Em 2011 esses valores eram R$ 874,63 e R$ 1.019,34.
Ou seja, enquanto no feminino o crescimento foi de 4,94%, o salário dos homens cresceu 4,74%. Com isso, a relação dos salários entre homens e mulheres passou para 85,97%.
No comportamento por grau de instrução, o maior aumento da participação da mulher foi verificado nas vagas de nível superior, que cresceu 1,32%. No mesmo período esse percentual masculino foi negativo em 0,13%. Para as vagas de nível superior incompleto, a relação foi de 1,94% positivo para as mulheres contra 0,14 negativo para os homens
"Esses números comprovam que a mulher se prepara mais para o mercado de trabalho e vem ocupando mais espaço e melhorando seu salário, diminuindo a gradativamente uma diferença histórica. E isso é muito bom!”, afirmou, em comunicado, o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto.
Os registros da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS 2011) mostram que o nível de emprego com carteira assinada para as mulheres cresceu 5,93%, em relação ao ano anterior.
Os dados do Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) apontam para um maior crescimento da participação das mulheres nas atividades de administração pública, restaurantes, de atendimento hospitalar, limpeza em prédios e em domicílios e comércio varejista especializado em eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo.
Outro setor onde a participação da mulher evoluiu no período, segundo o governo, foi na construção civil, principalmente em atividades como construção de estações e redes de telecomunicações, onde a participação feminina passou de 12,96% em 2010 para 13,68% em 2011. Na área de perfuração e construção de poços de água, a participação subiu de 11,75% para 12,31%. Na de montagem e instalação de sistema e equipamentos de iluminação e sinalização em vias públicas, postos e aeroportos, o percentual de mulheres subiu de 14,14% para 14,36%.
Salário das mulheres sobe pouco mais do que o dos homens
O Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também informa crescimento do salário médio real das mulheres.
O cadastro mede o nível de emprego formal no país e em 2012 os dados informados pelas empresas demonstram que o salário médio real de admissão das mulheres alcançou R$ 917,87, contra 1.067,66 dos homens. Em 2011 esses valores eram R$ 874,63 e R$ 1.019,34.
Ou seja, enquanto no feminino o crescimento foi de 4,94%, o salário dos homens cresceu 4,74%. Com isso, a relação dos salários entre homens e mulheres passou para 85,97%.
No comportamento por grau de instrução, o maior aumento da participação da mulher foi verificado nas vagas de nível superior, que cresceu 1,32%. No mesmo período esse percentual masculino foi negativo em 0,13%. Para as vagas de nível superior incompleto, a relação foi de 1,94% positivo para as mulheres contra 0,14 negativo para os homens
"Esses números comprovam que a mulher se prepara mais para o mercado de trabalho e vem ocupando mais espaço e melhorando seu salário, diminuindo a gradativamente uma diferença histórica. E isso é muito bom!”, afirmou, em comunicado, o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto.
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