Reflexão aconteceu na Basílica de São Pedro e foi acompanhada por fiéis.
Nesta quinta-feira, congregações ocorrem pela manhã e à tarde.
Cardeais com direito a voto e que participam desde a última
segunda-feira (4) das reuniões preparatórias para o conclave, que
escolherá o sucessor de Bento XVI, se reuniram no fim da tarde desta
quarta-feira (6) em um momento de oração na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Os religiosos rezaram o terço e participaram de uma reflexão, que terminou com uma benção. O rito durou pouco mais de uma hora e foi acompanhado por fiéis que estavam no interior da basílica. O acesso de turistas à área onde estavam os cardeais foi restrito devido ao número de lugares disponíveis, ocupados rapidamente antes do início da oração.
Por volta das 17h, quando a cerimônia começou, muitas pessoas, incluindo religiosos, tentavam acessar a área, mas não tiveram sucesso. “É frustrante, mas a frustração faz parte da vida. Fiquei sabendo da oração, queria ver os cardeais de perto, mas não foi possível”, disse o norte-americano Phil Robbins.
Religiosas tentam entrar na área onde cardeais eleitores fizeram orações nesta quarta-feira (6) (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Um grupo de freiras que mora em Roma também tentou entrar, mas o título
religioso não garantiu o acesso. Decepcionadas, elas ocuparam um espaço
com outros turistas e ficaram ajoelhadas no chão da Basílica durante
alguns momentos da celebração.
A parte onde fica o altar da Basílica de São Pedro – onde o próprio santo está enterrado, ele que é considerado o primeiro Papa da Igreja Católica, também ficou restrita aos turistas, assim como a estátua dele, o que deixou muitas pessoas decepcionadas.
"Não sabia que iria estar restrito, que tinha essa celebração. Vou ficar só três dias em Roma e justo hoje resolvi vir ao Vaticano. Vou ver se espero para ver tudo mais de perto”, contou a turista argentina Marcela Munhoz.
Durante a oração, entretanto, uma das áreas mais disputadas da Basílica ficou praticamente vazia – a estátua da Pietá, de Michelangelo. Normalmente cercada por dezenas de pessoas, nesta tarde era possível chegar bem perto do vidro que a protege para vê-la com detalhes sem muitos problemas.
No fim da celebração, as poucas pessoas que conseguiram ver os cardeais de perto estampavam um sorriso no rosto. “Estou muito feliz de estar aqui. Muito provavelmente estive no mesmo ambiente que o futuro Papa. Foi bom ver os cardeais, achei que eles estavam com um semblante tranquilo”, contou a italiana Sophia Mancera, que chegou cedo para conseguir um lugar nas primeiras fileiras.
“Já imaginei que seria difícil, então cheguei por volta das 15h. Mas valeu a pena. Foi muito emocionante e bonito poder rezar junto com os cardeais e pedir que eles tenham um conclave tranquilo e escolham o melhor deles para ser nosso novo Papa", complementou.
Cardeais
eleitores presentes no Vaticano participaram de momento de oração nesta
quarta-feira, na Basílica de São Pedro (Foto: Reprodução/Centro
Televisivo Vaticano)
Nesta manhã, cardeais presentes no Vaticano participaram da quarta
reunião preparatória para o conclave e decidiram que a partir desta
quinta-feira (7) os encontros voltarão a ocorrer pela manhã e à tarde,
como já aconteceu na segunda-feira.
O cardeal brasileiro Dom Raymundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disse ao G1 que ainda não há definição sobre o início da data do conclave. “Essa data está difícil de sair (...). Espero que comece no dia 11. Estou com saudades de Aparecida", afirmou.
Ainda nesta quarta, o Vaticano informou que todos os 115 cardeais com direito a voto e que confirmaram presença no conclave que escolherá o sucessor de Bento XVI devem chegar à Itália até esta quinta-feira (7).
Sobre a demora para a escolha da data do conclave (reunião secreta que elegerá novo pontífice), o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que as reuniões devem ser encaradas como um processo. De acordo com ele, percebe-se uma vontade por parte dos cardeais de refletir e se preparar para o conclave.
Durante a coletiva, foram mostradas imagens da preparação da Capela Sistina para o conclave. Uma cobertura está sendo colocada sobre o chão e as estufas que receberão as cédulas que serão queimadas estão sendo instaladas. Em uma delas serão colocados queimados os votos, enquanto na outra vão os produtos químicos para produzir a fumaça e comunicar ao mundo sobre a decisão dos cardeais.
Os religiosos rezaram o terço e participaram de uma reflexão, que terminou com uma benção. O rito durou pouco mais de uma hora e foi acompanhado por fiéis que estavam no interior da basílica. O acesso de turistas à área onde estavam os cardeais foi restrito devido ao número de lugares disponíveis, ocupados rapidamente antes do início da oração.
Por volta das 17h, quando a cerimônia começou, muitas pessoas, incluindo religiosos, tentavam acessar a área, mas não tiveram sucesso. “É frustrante, mas a frustração faz parte da vida. Fiquei sabendo da oração, queria ver os cardeais de perto, mas não foi possível”, disse o norte-americano Phil Robbins.
Religiosas tentam entrar na área onde cardeais eleitores fizeram orações nesta quarta-feira (6) (Foto: Juliana Cardilli/G1)A parte onde fica o altar da Basílica de São Pedro – onde o próprio santo está enterrado, ele que é considerado o primeiro Papa da Igreja Católica, também ficou restrita aos turistas, assim como a estátua dele, o que deixou muitas pessoas decepcionadas.
"Não sabia que iria estar restrito, que tinha essa celebração. Vou ficar só três dias em Roma e justo hoje resolvi vir ao Vaticano. Vou ver se espero para ver tudo mais de perto”, contou a turista argentina Marcela Munhoz.
Durante a oração, entretanto, uma das áreas mais disputadas da Basílica ficou praticamente vazia – a estátua da Pietá, de Michelangelo. Normalmente cercada por dezenas de pessoas, nesta tarde era possível chegar bem perto do vidro que a protege para vê-la com detalhes sem muitos problemas.
No fim da celebração, as poucas pessoas que conseguiram ver os cardeais de perto estampavam um sorriso no rosto. “Estou muito feliz de estar aqui. Muito provavelmente estive no mesmo ambiente que o futuro Papa. Foi bom ver os cardeais, achei que eles estavam com um semblante tranquilo”, contou a italiana Sophia Mancera, que chegou cedo para conseguir um lugar nas primeiras fileiras.
“Já imaginei que seria difícil, então cheguei por volta das 15h. Mas valeu a pena. Foi muito emocionante e bonito poder rezar junto com os cardeais e pedir que eles tenham um conclave tranquilo e escolham o melhor deles para ser nosso novo Papa", complementou.
Cardeais
eleitores presentes no Vaticano participaram de momento de oração nesta
quarta-feira, na Basílica de São Pedro (Foto: Reprodução/Centro
Televisivo Vaticano)O cardeal brasileiro Dom Raymundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disse ao G1 que ainda não há definição sobre o início da data do conclave. “Essa data está difícil de sair (...). Espero que comece no dia 11. Estou com saudades de Aparecida", afirmou.
Ainda nesta quarta, o Vaticano informou que todos os 115 cardeais com direito a voto e que confirmaram presença no conclave que escolherá o sucessor de Bento XVI devem chegar à Itália até esta quinta-feira (7).
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Devido ao elevado número de intervenções durante as reuniões, o tempo
de fala de cada cardeal foi estabelecido em cinco minutos, mas de uma
maneira flexível, afirmou o porta-voz do Vaticano, acrescentando que o
áudio do microfone dos cardeais não será cortado passados os cinco
minutos.Sobre a demora para a escolha da data do conclave (reunião secreta que elegerá novo pontífice), o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que as reuniões devem ser encaradas como um processo. De acordo com ele, percebe-se uma vontade por parte dos cardeais de refletir e se preparar para o conclave.
Durante a coletiva, foram mostradas imagens da preparação da Capela Sistina para o conclave. Uma cobertura está sendo colocada sobre o chão e as estufas que receberão as cédulas que serão queimadas estão sendo instaladas. Em uma delas serão colocados queimados os votos, enquanto na outra vão os produtos químicos para produzir a fumaça e comunicar ao mundo sobre a decisão dos cardeais.
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