JORNAL A REGIÃO
O presidente Jair Bolsonaro foi recebido por uma multidão de apoiadores, nesta sexta-feira, no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Desesperada com a popularidade dele, a esquerda montou uma barreira na Avenida Paralela usando militantes do MST armados com fações e foices.
Foi a tentativa de impedir centenas de carros, motos e ônibus de chegar até o aeroporto para recepcionbar Bolsonaro. Não adiantou. O presidente foi recebido por um mar de gente, aos gritos de "mito, mito". Na rua, lotada, os apoiadores gritavam a palavra de ordem "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão".
Anfitrião de Bolsonaro, o ex-ministro da Cidadania João Roma comentou a recepção. “Engana-se quem pensa que o povo da Bahia está satisfeito com o que está acontecendo no Brasil atualmente”. O primeiro compromisso de Bolsonaro foi um um ato ao lado de pré-candidatos do PL para as eleições municipais.
No evento, vários políticos assinaram sua filiação ao PL, como o ex-prefeito João Henrique, o Soldado Prisco e Cézar Leite, que serão candidatos a vereador na capital. O engenheiro Chico França (foto), candidato a prefeito de Itabuna com apoio do presidente, estava no evento e conversou sobre a cidade.
Neste sábado, Bolsonaro participa do evento PL Mulher Bahia, no Centro de Convenções, com a presença de Michelle Bolsonaro que, no mesmo dia, será homenageada na Assembleia Legislativa com a Comenda Dois de Julho, a maior honraria da Casa baiana.
Bolsonaro se emocionou com o calor da multidão. “Essa forma carinhosa, respeitosa, calorosa como está acontecendo aqui é uma constante. É sinal de que deixamos alguma coisa”, disse o presidente que há poucos dias passou pelo Rio Grande do Sul e por cinco cidades de São Paulo, com a mesma receptividade.
“Quem aqui tem ex? Todo mundo tem. Se você tem ex, você também é ex. Então eu agradeço a vocês por ser o ex mais amado do Brasil. Quando existe um ex que deixa saudade, é porque algo de muito profundo aconteceu”. O presidente lembrou que a boa lembrança acontece mesmo tendo enfrentado problemas.
Bolsonaro governou com grandes adversidades como a pandemia, guerras que geraram instabilidade econômica no mundo e ataques constantes ao seu mandato. Mesmo neste cenário difícil, o presidente lembrou que foi concedido Auxílio Emergencial para 68 milhões de brasileiros.
“Ninguém foi deixado para trás e tudo isso foi feito com responsabilidade fiscal. Deixamos o governo em 2022 com R$ 54 bilhões em caixa. No ano passado o novo governo já acumulava mais de R$ 200 bilhões em dívidas”, comparou Jair Bolsonaro.
Apesar dos cortes orçamentários pelo acúmulo de dívidas na atual gestão petista, Bolsonaro não perde a esperança. “O futuro é de todos nós, o futuro pertence a Deus e pertence ao povo dessa terra que eu chamo de terra prometida. Não podemos esmorecer”, exortou Jair Bolsonaro.
O ex-presidente, durante o discurso, contou que foi questionado por uma rádio local sobre o corte de verbas de R$ 13 milhões na Universidade Federal da Bahia e que isso pode causar a falta até de materiais essenciais como papel higiênico. “Me lembrou a Venezuela. Os universitários, 90% votam do outro lado".
"Muitas prefeituras no ano passado deixaram de pagar ou pagaram parcialmente o 13º. No meu governo, alguma prefeitura não pagou o 13º? Eu desconheço. Pagamos os precatórios, inclusive. Esse amor bandido custa caro. O amor verdadeiro é lucrativo, pois todos ganham com isso”, comparou Bolsonaro.
João Roma disse que “todos nós aqui da Bahia, desde as últimas eleições, aguardávamos a sua presença. O nosso agradecimento e o meu, em particular, vai em especial pela energia que o senhor transmite, pela força, pelo bom humor, presidente”, disse Roma, lembrando que ele exorta a não desistir do Brasil.
“Essa é a Bahia que te ama. Quero dizer que estamos do seu lado hoje e sempre porque nós, ao seu pedido, não vamos desistir do Brasil”, declarou o presidente do PL. Também estavam no evento lideranças como Capitão Alden, doutora Raíssa, Padre Kelmon e o ex-ministro do Turismo Gilson Machado.
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