BAHIA NOTICIAS
por Leonardo Almeida / Francis Juliano
A candidata ao Senado pela Bahia Raíssa Soares (PL) voltou a defender o chamado tratamento precoce contra a Covid-19, desde sempre rejeitado pela ciência ao longo da pandemia. Soares participa junto com o candidato ao governo João Roma (PL) de um ato político na manhã desta quarta-feira (7) no Farol da Barra, em Salvador.
Soares falou de Deus quando lembrou que esteve sempre "certa" ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) na condução da pandemia e argumentou que não viu riscos de mortes para ela nem para sua família.
"Deus acende essa chama no meu coração e eu não vi riscos nem de morte para mim nem para minha família, mas quando Deus coloca um propósito no nosso coração, a gente cria uma coragem que somente ele explica. Naquela época da pandemia, a gente não tinha saída, nós defendemos com tudo que tínhamos. Hoje a ciência mostra que nós estávamos certos [sic]. Eu agradeço ao capitão Bolsonaro porque ele ousou falar antes da ciência. Nós seguimos antes da ciência porque a gente via que ia melhorar", disse.
Ela se referia à ingestão de ivermectina, um vermífugo usado para combater parasitas em humanos e animais e não recomendado para tratamento da Covid-19. Ainda no discurso, Raíssa Soares declarou que o cenário político baiano pede candidaturas como as dela e de Roma. Ela se declarou soldado da "verdade".
"Nós estamos aqui como soldados da verdade para falar e dizer para aquelees que ainda tem dúvida do futuro desse estado que nós temos que colocar as mazelas à tona e trazer soluções. João Roma é homem de soluções. Raísa Soares é mulher de solução", discursou a médica bolsonarista.
Durante a pandemia, a médica mineira foi denominada de “Doutora Cloroquina” por defender também o medicamento não recomendado para combater o novo coronavírus
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