Todos
devem saber que o GRUPO RBS está para o Rio Grande do Sul na mesma
medida que a REDE GLOBO está para o Brasil. Um pratica o mal político
no "atacado";outro no "varejo".
No Brasil,o
poder político da Globo pode ser medido,por exemplo,pela eleição e após
pela demissão (impeachment) de Collor de Mello,bem como pela
sustentação midiática
que deu ao
Regime Militar instalado em 1964, até seu término,em 1985,quando num
passe de "mágica"esse poderoso grupo migrou da direita para a
esquerda,onde "mamou" de 1985 até 2018 e aí permanece,na expectativa de
"voltar" com a eleição de outubro.
Pelo aspecto puramente político,o GRUPO RBS hoje em dia não passa de "retransmissor" da Globo.Uma vergonha para o Rio Grande.
E
foi com esse imenso poder político que a RBS acabou se tornando a
maior "fábrica" de senadores pelo Rio Grande do Sul,dentre eles
"elegendo" Sérgio Zambiasi (2003 a 2011),Ana Amélia Lemos (2011 a
2019),e Lasier Martins(2015 a 2022),este último exercendo o seu mandato
com muita honradez.
Em face das últimas
pesquisas eleitorais terem indicado a liderança de Olivio Dutra,do
PT,para o senado,com cerca de 30% das preferências dos
votos,seguido,respectivamente,de Ana Amélia Lemos (PSD), e Hamilton
Mourão (Republicanos),ambos com cerca de 20% cada,somado ao fato da
"capacho" da Globo,o GRUPO RBS, também estar apoiando as candidaturas
do PT em todos os níveis,nacional e regional,torna-se evidente que a ex
colaboradora da RBS,e novamente candidata ao senado,Ana Amélia Lemos
,para "inglês ver",como "disfarce",estaria servindo dessa vez tão
somente para garantir a eleição de Olivio Dutra,do PT,para senador do
RS,e "matar" a candidatura de Hamilton Mourão,do Republicanos.
Essa
"bolação" política da RBS é mais ou menos parecida com a renovação do
Pacto de Princeton,assinado entre Lula e FHC (PT e PSDB),em 1993,nos
Estados Unidos,onde ambos esses partidos se alternariam no poder,um de
esquerda radical,outro "moderado",disfarçado. Mas esse "pacto" continua
em pleno vigor.Porém em nova "modelagem".Dessa vez "duplamente
disfarçado",com o "tucano" (de raiz) Geraldo Alckmin "fazendo-de-conta"
ter abandonado o PSDB ,e adotado o PSB como seu "novo" partido, e
concorrendo a "vice" de "Lula". Dessa vez,portanto,os falsos opositores
de 1993 ,entre si,do PT e do PSDB,se "fundiram" numa só chapa,um na
"cabeça" (Lula),outro na "vice" (Alckmin).]
Até
que ponto,por essas questões,a falsidade não teria tomado conta da
política brasileira? E que o "Pacto de Princeton",em novas
cores,permanece intacto?
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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