MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Quartel-general de Lula vê Ciro “a serviço” de Bolsonaro e discute campanha por voto útil

 


Ciro Gomes diz que pautas identitárias são 'baboseiras' da esquerda

Ciro avisa que não vota em Lula: “Nem a pau, Juvenal!!!”

Andréia Sadi
ig Brasília

A equipe da campanha de Lula para a eleição presidencial classifica as ações recentes de Ciro Gomes (PDT), com mais de um ataque à saúde física e mental do petista, como atuação a serviço de Jair Bolsonaro (PL).

Aliados de Lula têm dito a Carlos Lupi, presidente do PDT, que o que Ciro está fazendo vai na linha do bolsonarismo e sua estratégia é um “desserviço” ao país – já que ele podia arrancar votos de Lula no voto programático, legitimamente, mas não agir, na avaliação de petistas ao blog, “como uma linha auxiliar de Bolsonaro”.

HELENO EM CENA – Na manhã desta terça-feira, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, compartilhou um vídeo em que Ciro Gomes ataca Lula. “Conservadores estão proibidos de falar, então deixem o Ciro falar”, diz o texto junto da declaração de Ciro.

Antes, bolsonaristas compartilharam trecho do debate na Band em que Ciro diz que Lula estava preso em 2018, quando confrontado sobre a viagem a Paris na oportunidade.

Até agora, o ex-presidente mantém a estratégia de poupar Ciro – para tentar atrai-lo a um palanque no 2º turno. Tanto que no debate da Band Lula fez um aceno, mas recebeu de volta uma “bofetada”, como definiram.

LULA COMO ALVO – Mas Ciro tem escalado e sido mais agressivo com Lula do que com Bolsonaro, na avaliação do comitê de Lula. O episódio mais recente foi na rádio Jovem Pan, na segunda-feira (5), quando disse que nunca viu “Lula tão enfraquecido, tão debilitado psicologicamente”.

No QG de Lula, a avaliação é de que Ciro Gomes enveredou para a direita e assessores defendem esvaziá-lo na disputa já agora, com a chamada de voto útil junto aos eleitores. A estratégia está em discussão e divide opiniões – mas voltou a ganhar força na segunda-feira, após a entrevista de Ciro também acusando Lula de ter patrimônio oculto.

O comitê de Lula pretendia chamar o voto útil somente na reta final do 1º turno, que será em 2 de outubro. Porém, alguns dos coordenadores da campanha defendem que está a cada dia que passa mais difícil poupar Ciro porque ele subiu muito o tom. “Acabou a boa vizinhança”, diz um aliado do petista. A estratégia, porém, ainda precisa do aval do ex-presidente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário