MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 17 de setembro de 2022

Mercedes: funcionários cruzam os braços em protesto

 

NOTICIAS AUTOMOTIVAS

Funcionários da Mercedes-Benz cruzaram os braços nesta quinta (8) em protesto contra a decisão da montadora de demitir 40% do quadro de trabalhadores com intuito de terceirizar parte da operação.

No total, serão cortados 3,6 mil dos 9 mil funcionários da fábrica de caminhões e ônibus de São Bernardo do Campo, onde hoje ocorreu uma assembleia com cerca de 6 mil reunidos.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC se reunirá com a Mercedes-Benz no dia 13 de setembro, para discutir a situação dos empregados.

Moisés Selerges, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, comentou: “Em 2014 tivemos um processo de negociação com a empresa em que o setor de logística, um dos que ela quer terceirizar agora, já estava na pauta. Tanto que ele foi reduzido de forma substancial à época”.

A montadora quer terceirizar vários setores da operação da fábrica, entre eles a logística, assim como fabricação e montagem de eixos, que no caso seriam apenas os dianteiros.

A área de transmissão, assim como laboratórios e ferramentaria, em busca de reduzir custos da operação, que estaria dando lucro muito baixo nos últimos anos.

Por conta disso, a ideia foi passar parte do processo para fornecedores, já que a montadora alega dificuldades com suprimentos como chips, sem contar o aumento alarmante dos custos gerais.

Selerges disse: “Mas a companhia não atenta ao fato de que muitas vezes montar alguns agregados e componentes é mais vantajoso para ela própria. A logística, por exemplo, é uma área estratégica de qualquer empresa. Tivemos experiência de montadoras que terceirizaram o setor e depois voltaram atrás, pois ficava mais caro pelo risco de comprometer a cadeia produtiva”.

O presidente do sindicato disse que muitos dos processos, como a construção dos eixos, não é realizada de fato na Mercedes-Benz.

Além disso, comentou que outras áreas, como a estamparia, que foi terceirizada em 2014, houve acordo, porém, diz que agora a montadora “queimou a largada” ao comentar sobre a decisão na imprensa antes de alinhar com o sindicato.

[Fonte: Auto Data]

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