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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Guedes: reforma tributária é a mais importante a ser feita pelo governo

 


Segundo o ministro, a proposta já foi aprovada pela Câmara, mas está parada no Senado


Tribuna da Bahia, Salvador
19/09/2022 17:39 | Atualizado há 2 horas e 30 minutos

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Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O ministro da economia, Paulo Guedes, afirmou em tributária entrevista a uma rádio, nesta segunda-feira (19) que a reforma tributária é a mais importante para o governo. Guedes foi perguntado também sobre qual a privatização seria a prioritária em um possível segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não respondeu.

“Você pergunta qual a mais importante, eu considero a tributária. Nós estamos tentando uma reforma tributária em partes, porque reduzimos impostos sobre combustíveis, sobre telecomunicações, sobre transportes, sobre o setor elétrico, que são os impostos indiretos.”, afirmou o ministro.

Guedes completou ainda que os impostos sobre folha de pagamento são “armas de destruição em massa de empregos”. O ministro atribuiu a alta carga tributária trabalhista a existência dos 38 milhões de invisíveis durante a pandemia que levaram o governo a criar o auxílio emergencial.

“Eram pessoas que vendiam coisas nos sinais, vendiam garrafas de água nos jogos de futebol, e de repente essas atividades acabaram e surgiram 38 milhões de invisíveis brasileiros, que trabalham, acordam cedo. Esses impostos perversos nós temos que eliminar.”, destacou o ministro.

Guedes finalizou reafirmando que o Brasil tem uma dinâmica própria de crescimento, e mesmo que a economia global enfrente uma recessão no ano que vem, o Brasil não deve ser afetado.

“Nós temos condições de crescer 3% de novo, daí para frente, em dois, três, quatro ou cinco anos, tranquilamente, se nós seguirmos com a nossa agenda de transição para uma economia de mercado de consumo de massa.”, disse Guedes.

Banco Central

O Banco Central errou ao falar “o tempo inteiro” no ano passado que havia risco fiscal no país, disse nesta segunda-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes, argumentando que falhas da autoridade monetária teriam ocorrido por erros técnicos e não por militância.

Segundo o ministro, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, é muito competente, mas estava falando sobre o quadro fiscal “enquanto eu estava preocupado com o monetário”.

Em entrevista à Rádio Guaíba, Guedes também afirmou que o governo fará “a despedalada final” no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nesta semana, mencionando que o banco de fomento tem que devolver de 80 a 90 bilhões de reais ao Tesouro Nacional.

Fonte: CNN Brasil

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