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quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Discurso de Bolsonaro em 7 de Setembro tem insulto à pesquisa e provocação a adversários

 BAHIA NOTICIAS


por Nicole Angel, de Brasília / Francis Juliano

Discurso de Bolsonaro em 7 de Setembro tem insulto à pesquisa e provocação a adversários
Foto: Reprodução / UOL transmissão ao vivo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso na manhã desta quarta-feira (7) desdenhando de pesquisa eleitoral. Em cima do trio do pastor Silas Malafaia e ao lado do empresário Luciano Hang, o mandatário disse que a aferição de voto poderia ser comparada ao que via, não à pesquisa eleitoral. O ato ocorreu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), e foi acompanhado pelo Bahia Notícias.

 

Bolsonaro chamou o levantamento do Datafolha (ver o último aqui) de mentiroso. “Aqui está a verdade, a vontade de um povo livre e trabalhador. Esse é um evento que une o povo brasileiro nos quatro cantos no país”, discursou. O ex-capitão do Exército também disse confiar em uma reviravolta nas intenções de voto apontadas pelos institutos de pesquisa.

 

“A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro. Vamos convencer aqueles que pensam diferente, vamos convencer do que é melhor a se fazer. Pode ter certeza, com a graça de Deus, que me deu uma segunda vida, que me deu a missão de comandar o nosso país, venceremos uma segunda vez”, declarou. Ainda no discurso, o presidente voltou a falar do conceito dele de “liberdade”. “O nosso objetivo é a liberdade eterna. Tenha certeza, que nem oxigênio, nossa liberdade é essencial à vida”, declarou.

 

Foto: Nicole Angel / Bahia Notícias

 

No palanque, o presidente ainda debochou da sexualidade de adversários. “Pros [sic] que tão cansados de serem infelizes, procurem uma mulher, uma princesa, para serem mais felizes ainda”, disse. Em determinado momento, apoiadores xingaram o principal adversário do presidente nas pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chamaram o presidente de “imbrochável”.

 

Mesmo convidados, os presidente s do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e da Câmara Federal, Arthur Lira, não estiveram no ato com o presidente.

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