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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Série Hóspede traz obras de Mônica Coster e Estela Sokol para a Casa Museu Ema Klabin

 


Série Hóspede traz obras de Mônica Coster e Estela Sokol para a Casa Museu Ema Klabin

Com curadoria de Gilberto Mariotti, série convida artistas a expor suas obras em diálogo com a Coleção Ema Klabin

Casa Museu Ema Klabin. Foto: Nelson Kon.

De 28 de setembro a 20 de outubro, a Casa Museu Ema Klabin, no Jardim Europa, em São Paulo, recebe duas novas edições da série de arte contemporânea Hóspede, com curadoria de Gilberto Mariotti. Serão expostos trabalhos das artistas Mônica Coster e Estela Sokol, em diálogo com as obras Natureza Morta com Flores, Frutos e Cachorro, de Abraham Brueghel (séc. XVII) e No Campo (à La Campagne) e Noivos com Trenó e Galo Vermelho, de Marc Chagall (séc XX), que pertencem à Coleção Ema Klabin.


Desde 2015, a série Hóspede convida artistas contemporâneos a expor suas obras na casa museu, propondo uma relação entre trabalho hospedado e obra anfitriã. A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados e uma importante coleção que abrange 35 séculos de arte e cultura.

Sobre as Obras:

Ordenha (2024) de Mônica Coster


A obra estará no pátio interno da Casa Museu Ema Klabin, em diálogo com o quadro Natureza Morta com Flores, Frutos e Cachorro (1677) de Abraham Brueghel, exposto na sala de jantar. A escultura, composta de cerâmica e ferro, remete à teta de uma vaca e ficará constantemente gotejando leite, simulando uma ordenha. Doutoranda em Artes pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mônica Coster reflete sobre a alimentação humana e o consumo de produtos animais, destacando a desconexão entre os consumidores urbanos e a origem dos alimentos. A artista é ganhadora do I Prêmio Vozes Agudas para mulheres artistas.


Alvorada (2011) de Estela Sokol


Esta obra será exposta no salão da casa, em interação com as obras No Campo (à La Campagne) (1925) e Noivos com Trenó e Galo Vermelho (1957) de Marc Chagall, que ficam na sala de música, ao lado do salão. Estela Sokol centra sua pesquisa em cor e luz, transformando materiais para aproximar o raciocínio pictórico de esculturas e objetos.


Ao lado das obras hospedadas, um texto de Gilberto Mariotti, curador da série Hóspede, explica a relação entre as criações contemporâneas das artistas Mônica Coster e Estela Sokol e as obras de Abraham Brueghel e Marc Chagall.


Natureza morta com flores, frutas e cachorro, Séc. XVII. 1677. Abraham Brueghel. Foto: Arquivo Coleção Ema Klabin.

Arte-papo

Na abertura da exposição, as artistas Mônica Coster e Estela Sokol participarão de um bate-papo para discutir a série Hóspede com mediação do curador Gilberto Mariotti. Este evento, conhecido como Arte-Papo, oferece ao público a oportunidade de conhecer mais sobre o processo criativo das artistas e a curadoria da exposição.


Serviço

Hóspede com Mônica Coster e Estela Sokol

Curadoria Gilberto Mariotti

Abertura: sábado, 28 de setembro de 2024, às 11h

Período: 28/9/2024 a 20/10/2024

De quarta-feira a domingo, das 11h às 17h

Arte-Papo: 28/9/2024, das 11h às 12h30 (Área de eventos).

Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo. 


Sobre as artistas

Mônica Coster (1995)  é artista visual com foco em processos de digestão e decomposição, explorando o interior digestivo humano e suas conexões biossociais com a comida. Cerâmica, alimentos e materiais vivos são elementos recorrentes em sua produção. Doutoranda em Artes pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com mestrado em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e graduação em Escultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Realizou intercâmbio na Universidade de Málaga, estudando cerâmica contemporânea. Atualmente, é professora substituta no Instituto de Artes/UERJ. Premiada pelo I Prêmio Vozes Agudas para mulheres artistas. Realizou a exposição individual Fábrica Ruminante, na Galeria Asfalto (RJ) em 2024, e participou de diversas exposições coletivas, incluindo Siete Performances, o nueve, na Galeria Isabel Hurley, Málaga, Espanha, e Abre Alas 18, na Galeria A Gentil Carioca (RJ/SP).


Estela Sokol (1979) é uma artista que centra sua pesquisa em cor e luz, transformando materiais para aproximar o raciocínio pictórico de esculturas e objetos. Utiliza uma variedade de materiais, como cera de abelha, resina, espuma, pigmento, pedra, parafina, concreto, latão, madeira, cobre, grafite, tecidos e plásticos diversos, e cerâmica. Combina esses materiais com procedimentos e técnicas de pintura como encáustica, tingimento, veladuras, spray e esmaltes, buscando um novo estatuto para a cor. As nuances e mudanças de tonalidade são características recorrentes em seus trabalhos, especialmente em arte pública e intervenções na natureza, bem como em pinturas sem o uso de tinta. Nessas obras, manipula folhas de plástico, feltros, tecidos fotoluminescentes e outros materiais sintéticos, criando novas matizes através da sobreposição de camadas de materiais industriais, que esticados sobre chassis de madeira, dialogam com a tradição da pintura e a história da arte.


Sobre a Casa Museu Ema Klabin:


A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, obras do modernismo brasileiro, como de Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, reunindo variadas culturas em um arco temporal de 35 séculos.

A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada para salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão.

A programação cultural da casa museu decorre da coleção e da personalidade da empresária Ema Klabin, que teve uma significativa atuação nas manifestações e instituições culturais da cidade de São Paulo, especialmente nas áreas de música e arte. Além de receber a visitação do público, a Casa Museu Ema Klabin realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras e oficinas, bem como apresentações de música, dança e teatro.

O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração foi criada por Terri Della Stufa.

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No Campo (à La Campagne), Séc. XX. 1925. Marc Chagall. Foto: Arquivo Coleção Ema Klabin.

Cristina Aguilera

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