A
Polícia Civil da Bahia indiciou 12 pessoas por crimes de estelionato,
receptação e associação criminosa, após investigações sobre o uso de
cartões clonados na loja Havan de Vitória da Conquista (BA).
Nos
dias 12 e 13 de julho de 2024, o grupo formado por cinco mulheres e
sete homens realizou compras fraudulentas, gerando um prejuízo de quase
R$ 62 mil. A polícia recuperou parte dos produtos, avaliados em
R$28.437,89, incluindo três televisores, dois celulares e cinco caixas
de som JBL.
A
investigação durou 34 dias, com 59 testemunhas ouvidas e análise de
imagens de segurança. Alguns suspeitos foram identificados por
reconhecimento facial das câmeras de segurança da Havan, que flagrou a
ação dos envolvidos.
Aliás, a Havan conta com uma tecnologia de última geração, o Face Detector, que tem
auxiliado
na identificação de atos criminosos nas 177 megalojas em todo o Brasil.
Desta forma, uma vez que a ação criminosa é confirmada, tanto na parte
interna como externa da loja, a imagem da pessoa entra para o sistema e
ela pode ir em qualquer uma das filiais da varejista que a central de
monitoramento será alertada.
“Na
Havan, nenhum crime passa impune. Quem for em nossas lojas com a
intenção de cometer algum delito, pode ter a certeza de que será pego”,
afirma o dono da Havan, Luciano Hang.
Como funcionava o esquema
Os
cartões clonados eram adquiridos em grupos do Telegram, onde eram
vendidos como "cartões sem limite". Um dos golpistas, com a ajuda da
esposa, pagava conhecidos para comprar eletrônicos na loja. Os itens
eram levados a um receptador que pagava parte do valor em dinheiro.
Outro indiciado fez o mesmo na Havan de Barreiras (BA), a 700
quilômetros de Vitória da Conquista (BA).
Ao
todo foram 29 indiciamentos por estelionato, 22 por receptação e 11 por
associação criminosa. A Polícia Civil do estado encaminhou os 14
inquéritos abertos sobre o caso ao judiciário, onde as 12 pessoas
envolvidas responderão aos processos. Os investigados vão responder em
liberdade.
“Quero
parabenizar os policiais que se dedicaram à essa investigação para
chegarem até esses criminosos. Fizeram um excelente trabalho”, destaca
Hang.
O
empresário ressalta que, assim que a varejista teve conhecimento do
crime, adotou novas medidas para aumentar a segurança do Cartão Havan.
“Uma
das ações foi solicitar a biometria durante o pagamento com o cartão da
loja, por exemplo. Trabalhamos incansavelmente para que nossos clientes
vivam uma experiência única, que seja prazerosa e segura. Inclusive,
queremos reforçar a todos que não informem os números do cartão e senha
em nenhum site terceirizado que não seja o oficial da Havan”.
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