MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

GRUPO OFÁ, FORMADO POR INTEGRANTES DO TERREIRO DO GANTOIS, LANÇA ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O PODER DO SAGRADO FEMININO, EM HOMENAGEM ÀS ORIXÁS

 


A obra tem participação de artistas consagrados da MPB

Ìyá Àgbà significa “Mãe Antiga” e é a representação das orixás que trazem a energia, a força e a representação das mães ancestrais e do feminino sagrado nas religiões de matriz africana. O novo trabalho do Grupo Ofá, formado Luciana Baraúna, Yomar Asogba e Iuri Passos, integrantes do Terreiro do Gantois, chama-se ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino e traz a participação de artistas consagrados da MPB em uma homenagem a essas divindades em forma de 16 canções/ Orikis em formato de CD, Vinil e digital para acesso nas plataformas streaming de música. Com direção geral de Flora Gil, direção artística e musical de Yomar Asogbá e Iuri Passos, produção musical de Iuri Passos e Alê Siqueira e produção executiva de Eveline Alves e José Maurício Bittencourt, a concepção desse novo trabalho traz como referência principal a música de matriz africana com arranjos e elementos da música contemporânea. O lançamento será para convidados no dia 15 de setembro, às 16h, no Centro Cultural Barroquinha, em Salvador.

O ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ é um álbum que traz como principal característica os duetos como potencializador da força dessa mistura de vozes. Participam desse álbum: Margareth Menezes, Luedji Luna, Vanessa Moreno, Fabiana Cozza, Vovó Cici, Roberto Mendes, Irma Ferreira, Mãeana, Xênia França, Vanessa da Mata, Preta Gil, Milton Nascimento, Péricles e Baco Exu dos Blues, artistas que emprestam suas vozes para os Orikis, que em yorubá, significa: "louvar, saudar, evocar". Para Irma Ferreira, essa participação foi “um processo de reconexão, de conseguir entregar com minha arte tudo o que o Axé representa na minha vida, como cuidado, como cura, como segurança, esse trabalho para as Ìyá Àgbà é uma forma de entregar tudo isso”. A escolha do repertório, já que são cânticos sagrados, é uma decisão coletiva e passa pela liderança do Terreiro do Gantois. A partir daí, Iuri Passos, arranjador e diretor musical e artístico, faz as escolhas das canções já pensando nas vozes, nas energias que esses artistas vão trazer ao cantar. Ao contrário de Obatalá, que foi construído em cima da energia equilibrada de Oxalá, essa nova obra é de múltiplas energias: Exú, Nanã, Oxum, Obá, Yemanjá, Ewá, Yansã, Iyá Mase Malê e Logún Edé trazendo uma sonoridade completamente diferente. Com isso, Iuri pensou um caminho com harmonias pentatônicas, harmonias que estão mais próximas da forma de cantar nos terreiros de candomblé, trazendo a textura e força dos atabaques misturada a música popular e erudita, tudo sempre com equilíbrio musical e sem perder a estrutura e forma rítmica dos terreiros de candomblé. 

Para Luciana Baraúna, cantora, pesquisadora e candomblecista, “é uma honra participar de um álbum com um repertório dedicado às orixás, representação das mães ancestrais e do feminino sagrado”. Para Asogbá, fundador e produtor artístico e musical, “Esse projeto musical é de suma importância para nossa comunidade de matriz africana, pois homenageamos nossas ancestrais, as Yabás, um legado deixado para nós e que estamos deixando para a posteridade, Adupè Iyamim Oxum”.

O Grupo Ofá lançou dois álbuns com sucesso de crítica e público, o Odum Orim (2000), referência da produção fonográfica sacra de matriz africana no Brasil, e o OBATALÁ, Uma Homenagem a Mãe Carmen (2019), indicado ao Grammy Latino 2020. Com 24 anos de carreira, o grupo ressalta a importância do registro e disseminação dos cânticos sagrados do candomblé para a preservação da memória da música sacro afro-brasileira. Em sua trajetória, o grupo já tocou em Paris, Suíça e Londres, no Black to Black. No Brasil, tocou nos festejos do 2 de Julho, em Salvador, e, em São Paulo, no SESC de Mariana e de Registro. Após o lançamento 15 de setembro, em Salvador, o Ofá vai fazer shows pelos CCBBs de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. 

A importância desse projeto para o povo de Axé é inquestionável. Para Pedro Tourinho, Secretário de Cultura e Turismo de Salvador e seguidor do candomblé, “Salvador é a terra de todos os santos, de todos os orixás. Saudar as Ìyá Àgbàs é parte do ser soteropolitano. apoiar o registro de cantos de tanto axé é dever, honra e privilégio de nossa cidade.” ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino é uma produção da GEGE Produções Artísticas, com apoio da Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo e da EMBASA. “Ficamos muito felizes em apoiar uma iniciativa cultural tão relevante quanto essa. Esperemos que muitas pessoas tenham acesso a essa obra maravilhosa”, afirma Leonardo Góes, presidente da Embasa.

 Lançamento do álbum ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino

Show do Grupo OFÁ 

Local: Centro Cultural Barroquinha, às 16h

Para convidados



Mais Informações:

VIA PRESS COMUNICAÇÃO

Reca Vieira - 11.99019.4227/vieiraregina10@gmail.com

Jean Cardoso – 71 981086846 / jean.m.cardoso@gmail.com

Ana Geisa Lima - 71 99289-1427 / imprensa2@viapress.com.br



Ficha Técnica Grupo OFÀ 

Direção Geral: Flora Gil

Direção Artística e Musical: Iuri Passos e Yomar Asogbá

Produção Musical: Iuri Passos e Alê Siqueira

Arranjos: Iuri Passos e Alê Siqueira, com a colaboração de todos os músicos

participantes

Grupo Ofá: Luciana Baraúna (cantora), Asogbá (cantor e percussão) e Iuri

Passos (cantor e percussão)

Artistas convidados: Baco Exú do Blues, Luedji Luna, Vanessa Moreno, Xênia

França, Fabiana Cozza, Vovó Cici, Margareth Menezes, Roberto Mendes,

Péricles, Vanessa da Mata, Irma Ferreira, Mãeana, Preta Gil e Milton

Nascimento

Produção Executiva: José Maurício Bittencourt e Eveline Alves

Produção: Luciana Baraúna

Controller: Christyane Gusmão e Fafá Giordano

Gestão de direitos: Eveline Alves

Direção audiovisual: Patricia Guimarães

Fotografias e Registro Audiovisual: Geovane Peixoto e Mathues Rocha/ Foto Baco

Exu do Blues por Roncca/ Foto Milton Nascimento por Marcos Hermes

Assessoria de imprensa: Via Press / BA

Assessoria digital: Bruna Novaes

Assessoria jurídica: Dra Gabriela Lacombe

Arte (capa e encarte): Pakapim

Fotografia (capa): Geovane Peixoto

Tradução Yorubá | Português: Robson Paranan exceto faixa 13 por Roberto Xaxá

Gravado no A Lagoa Grande Studios entre 01 de março a 27 de março por Flávio

Souza e Paulinho Rocha

Assistentes de gravação: Gustavo Revinlouis

Preparador de voz: Wagner Barbosa

Roadie: Danilo Erê

Assistente de estúdio: Nando Nicomedes e Stanley Serravale

Gravações adicionais:

Faixa 1: Baco Exú do Blues no Estúdio 999 por Christian Dactes

Faixa 2 e 5 : Luedji Luna e Vanessa Moreno no Estúdio ORI (SP) por Caê Rolfsen

Faixa 3: Fabiana Cozza no Estúdio Arsis (SP) por Adonias Souza Junior

Faixa 12: Péricles no Estudio Palco (RJ) por Thiago Braga

Faixa 12: Milton Nascimento no Bituca Studio (RJ) por Arthur Luna

Faixa 15: Vanessa da Mata no Estudio Palco (RJ) por Léo Shogun

Faixa 16: Preta Gil no Estudio Palco (RJ) por Thiago Braga

Faixa Guias da pré-produção: Estúdio SABIÙ por João Paulo Drumond

Mixado e Masterizado por Alê Siqueira




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