LARCs são opções seguras, eficazes e reversíveis para prevenir a gravidez No
universo da saúde reprodutiva feminina, a informação é a chave para
escolhas conscientes e seguras. Em meio a essa busca por conhecimento,
os métodos contraceptivos de longa duração (LARCs, do inglês) surgem
como opções confiáveis e eficazes para prevenir gestações não planejadas
a longo prazo. No entanto, no Brasil, sua adoção ainda enfrenta
obstáculos, com muitas mulheres desconhecendo os benefícios dessas
alternativas. Segundo
uma pesquisa recente encomendada pela Organon e conduzida pelo
Instituto Ipsos em 2023, apenas 2% das mulheres mencionaram os implantes
hormonais quando questionadas sobre contraceptivos que lhes vêm à
mente, e 12% citaram os dispositivos intrauterinos (DIUs). Estes são os
LARCs disponíveis atualmente no Brasil. Para
lançar luz sobre o tema, a Dra. Milena Brito, médica ginecologista,
mestre e doutora em Ciências Médicas pela FMRP-USP, a convite da
Organon, apresenta uma análise sobre esses métodos, desmentindo mitos
comuns, como a invasividade dos procedimentos, a irreversibilidade dos
LARCs e os riscos de complicações. Confira as principais dúvidas que
podem afastar as mulheres de considerar os LARCs como uma opção viável: 1. Invasividade dos métodos contraceptivos de longa duração Há
uma crença entre as mulheres de que os métodos contraceptivos de longa
duração são invasivos. No entanto, a especialista esclarece que se trata
de um equívoco. Tanto os dispositivos intrauterinos (DIUs) quanto os
implantes subdérmicos são inseridos em procedimentos ambulatoriais
simples, associados a poucas complicações quando realizados por
profissionais capacitados. 2. Irreversibilidade dos LARCs Contrariando
um mito comum, os LARCs não são métodos contraceptivos irreversíveis.
Na verdade, eles oferecem uma alta eficácia contraceptiva, comparável à
laqueadura e vasectomia, com a vantagem adicional de serem totalmente
reversíveis. 3. Risco de complicações Embora
existam preocupações sobre complicações como gestação tubária (gravidez
nas trompas) com o uso de DIUs, a Dra. Milena destaca que a taxa de
falha é extremamente baixa, com uma chance muito pequena de gravidez em
comparação com outros métodos contraceptivos. “A taxa de falha com o DIU
é de 2 a 6 falhas para cada 1.000 usuárias, já com a pílula são 90
gestações para cada 1.000 usuárias”, esclarece. 4. Utilização em diferentes faixas etárias Os
LARCs não são exclusivos para mulheres adultas. Desde 2011, sociedades
americanas de ginecologia e pediatria recomendam o uso de DIUs e
implante contraceptivo como os melhores métodos reversíveis para
prevenir gestações não planejadas, curtos intervalos intergestacionais e
abortos entre adolescentes. Os profissionais de saúde devem orientar
sobre esses métodos nas consultas de adolescentes com vida sexual ativa. 5. Fertilidade após a remoção do implante Não
há risco de infertilidade após a remoção do implante. O retorno à
ovulação pode ocorrer em até 7 dias, destacando uma vantagem
significativa dos LARCs: o retorno imediato à fertilidade. 6. Interrupção da menstruação e gravidez usando implante A
ausência de sangramento é um efeito relatado por 20% das usuárias do
implante, de acordo com a médica. Ou seja, não é um efeito que deve ser
esperado por todas as pacientes e não tem relação imediata com gravidez.
Lembrando que a taxa de falha do implante é a menor entre os métodos
contraceptivos disponíveis no mercado (0,5 gestação para cada 1.000
usuárias). 7. Padrão de sangramento e eficácia do implante O
padrão de sangramento não interfere na eficácia do implante
contraceptivo. “Ao utilizar o implante contraceptivo, os efeitos no
padrão de sangramento variam entre as usuárias. Estatisticamente,
em média, 20% param de menstruar, 60% continuam com um padrão de
sangramento similar ao anterior e 20% apresentam sangramento por um
período mais longo, que tende a se normalizar em mais da metade dessas
mulheres”, explica. Sobre Organon A
Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de
medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as
mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A
companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas
terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e
câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e
medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a
Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados
pelo planeta. Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no LinkedIn. |
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