Total de unidades comercializadas nos 12 meses, encerrados em janeiro de 2024, passa de 171 mil
O segmento MAP continua a apresentar bom desempenho nas vendas, com alta de 15% no volume de unidades comercializadas e de 22,1% no valor de vendas. Apesar de uma redução de 0,4% no valor total lançado nesse segmento, há uma indicação clara de uma readequação gradual nos níveis de estoque do Médio e Alto Padrão. Atualmente, a duração da oferta está em 15 meses, contra os 24 meses registrados no início de 2023. O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) apresentou um aumento significativo tanto no volume de unidades comercializadas (52,6%) quanto no valor total de vendas ao longo dos doze meses (65,3%). Além disso, registrou-se um acréscimo expressivo de 57,1% no valor de venda dos lançamentos. Esses resultados positivos refletem as medidas implementadas para ampliar o acesso à moradia para famílias de baixa renda e destacam a importância de manter regras estáveis para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), fundamental para o crédito imobiliário destinado a essa população. Iniciativas recentes, como a regulamentação do RET de 1% e o FGTS Futuro, fortalecem ainda mais a habitação popular, aumentando o poder de compra das famílias e facilitando a aquisição da casa própria. Essas ações também impulsionam o desenvolvimento social e econômico do país, contribuindo para o aumento da geração de empregos e renda. A relação distrato sobre venda no MAP segue em um baixo patamar (11,5%), ressaltando a eficácia do marco legal estabelecido em 2018. Para se ter uma ideia, quando a Lei dos Distratos foi sancionada, essa relação era de cerca de 40%. O presidente da ABRAINC, Luiz França, destaca que a continuidade da redução da taxa Selic em 2024 será um impulsionador significativo para o desenvolvimento desse setor, considerado crucial para a economia. 'Esses cortes nos juros não só beneficiam o setor, tornando os financiamentos habitacionais mais acessíveis, mas também impulsionam o progresso econômico e social do Brasil. Com a tendência de novas quedas da Selic, esperamos também um aumento nas vendas de imóveis para investimento, tornando-os ainda mais atrativos. Além disso, o acréscimo recente de 17% nos preços dos aluguéis, decorrente da valorização dos últimos 12 meses, fortalece a demanda por ativos imobiliários', pontua o executivo. Abaixo mais números do setor:
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