À medida que a tecnologia avança, os criminosos se aprimoram e usam a criatividade para conseguirem fazer novas vítimas. Por isso, especialista recomenda alguns cuidados.
São Paulo, agosto de 2023 - Esquemas enganosos e de má fé elaborados para roubar pessoas e também empresas existem desde que o mundo é mundo. Entretanto, conforme a tecnologia avança, os criminosos se aprimoram e usam a criatividade para conseguirem atingir seu objetivo. Atualmente, a principal aposta dos ladrões está na interação pelo WhatsApp, pelas redes sociais, por e-mail e até mesmo pelos antigos SMS e por ligação telefônica.
De acordo com o especialista Fernando Umezu, coordenador do curso de Economia da ESEG - Faculdade do Grupo Etapa, eles agem de diversas formas. “O esquema tanto pode ser simples quanto pode envolver ferramentas sofisticadas de tecnologia, como computadores, máquinas para coletas de informações e até mesmo centrais telefônicas”, revela ele.
Segundo Umezu, é comum que os criminosos se passem por funcionários e gerentes de banco para obter informações confidenciais ou que utilizem máquinas de cartão de crédito falsas, com dispositivos para gravar senhas, e até equipamentos que podem clonar os cartões. “Eles costumam utilizar ferramentas de disparo de mensagens por SMS, WhatsApp ou e-mail com informações enganosas de bloqueio de conta, com links maliciosos para preenchimento de informações e também de aplicativos falsos. Outro golpe muito comum é o do Prêmio, em que o suposto vencedor precisa inserir suas informações para recebê-lo”, esclarece o especialista.
Ele prossegue lembrando que a digitalização do sistema financeiro é um processo sem volta e sempre surgirão produtos mais eficientes, rápidos e de custo menor. O PIX, por exemplo, tem aumentado suas funcionalidades que, além de incluir facilidades aos usuários, contemplam mecanismos de proteção.
“Pelo lado das instituições financeiras, há questões jurídicas que geram custos. Além disso, as fraudes geram insegurança nos clientes e diminuem a credibilidade em relação ao uso de seus sistemas. Basta observar que, na implantação do PIX, muitas pessoas, por medo, postergaram a adesão ao sistema”, conta Umezu.
De acordo com o professor, como a digitalização é um processo muito favorável às instituições financeiras, elas já estão tomando medidas para minimizar o problema das fraudes bancárias, como a criação de departamento específico de antifraude e campanhas para esclarecimento aos clientes dos golpes aplicados pelos criminosos. O Banco Central do Brasil, por exemplo, tem produzido vídeos educativos sobre o assunto e disponibilizado ao público.
Mas, ainda assim, é importante tomar algumas medidas de precaução. “Entre elas, não compartilhar informações pessoais e dados bancários; cuidar da segurança dos aparelhos eletrônicos (antivírus e senhas de proteção); checar os números de telefones, e-mails e sites dos contatos em sua agenda e só responder às interações que correspondem aos contatos oficiais das instituições. Em caso de dúvida, é sempre recomendado encerrar a conversa”, diz o professor da ESEG.
Caso alguém seja vítima de algum golpe, deve contactar imediatamente a instituição financeira para relatar o ocorrido, para que seja possível realizar os procedimentos necessários para a proteção da conta e para a recuperação de valores eventualmente transacionados. “Além disso, recomendo sempre consultar um advogado”, avisa o especialista.
Sobre a ESEG - Faculdade do Grupo Etapa
A ESEG faz parte do Grupo Etapa, instituição com mais de 50 anos de experiência em educação, e conta com diferenciais como grade curricular inovadora, apoio individualizado ao aluno, corpo docente atuante no mercado, laboratórios tecnológicos, parcerias internacionais e centro de desenvolvimento de carreira. Atualmente, além do ensino forte, a Faculdade oferece cursos de Graduação em Administração, Direito, Economia, Engenharia de Computação e Engenharia de Produção, além de cursos de Pós-graduação com especializações e MBA e Cursos de Crescimento Profissional On-line. Para saber mais, acesse o site.
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