A
prostatectomia radical é o tratamento mais utilizado para o tumor
prostático, segundo mais comum entre os homens (atrás do câncer de pele
não-melanoma). O grande problema da cirurgia aberta é o risco
de sequelas, como a incontinência urinária e a disfunção erétil. Quando a
prostatectomia radical é realizada por cirurgia robótica as chances de
incontinência urinária e de impotência sexual reduzem
significativamente. "A glândula, que produz parte do sêmen, fica numa
região muito rica em estruturas vasculonervosas e do esfíncter
urinário", explica o urologista Marcos Dall'Oglio.
O cirurgião gaúcho radicado em São Paulo é um dos precursores da Cirurgia Robótica no país.
Dall'Oglio conta que migrou para esta nova modalidade porque "a técnica
é mais delicada e pouco agressiva, preservando estruturas nobres com
melhores resultados para a qualidade de vida do paciente".
Com
a cirurgia robótica, o cirurgião tem uma visão ampliada e em alta
definição, permitindo uma precisão ainda maior. Os instrumentos
cirúrgicos delicados ajudam a reduzir significativamente o sangramento
durante a operação e as incisões são muito pequenas. Desta maneira,
resultando em menos dor e trauma para o paciente, que se recupera mais
rápido com menos tempo de internação e retorno antecipado à rotina.
O
câncer de próstata é mais comum depois dos 55 anos de idade, os
fatores de risco para a doença relacionam-se a homens com histórico
familiar do tumor, sobrepeso e avanço da idade. A prevenção anual é
fundamental para a detecção precoce da doença.
CONHEÇA MAIS SOBRE O DR. MARCOS DALL´OGLIO : Especialista em Oncologia Urológica Membro Associações Americana e Europeia de Urologia Treinamento em Cirurgia Robótica na Harvard Medical School Professor da USP Professor de cirurgia robótica urológica https://drmarcosdalloglio.com.br/
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