JORNAL A REGIÃO
A CPI do MST já produz resultados práticos em suas investigações. E deve exibir nas próximas sessões um vídeo considerado um “tesouro” pelos integrantes da comissão, que apura as invasões criminosas de propriedades rurais e as conexões dos invasores com outros crimes e partidos.
No vídeo, confirmado pelo relator da CPI Ricardo Salles, um sem-terra afirma que o deputado Valmir Assunção, do PT da Bahia, exige R$ 125 mil mensais de assentados do MST no Estado. A assessoria de Assunção não quis comentar a acusação alegando que, antes, precisa ver o vídeo.
Ele duvida que a gravação exista, mas ela foi confirmada por outras fontes. A conexão das lideranças dos sem-terra com outras atividades criminosas é uma das vertentes da investigação da CPI. A denúncia contra o petista baiano é similar à que levou o líder do MST, José Rainha Junior, para a cadeia.
Ele foi preso recentemente depois que o Ministério Público provou que ele extorquia fazendeiros em São Paulo, exigindo propina para não invadir as terras. São frequentes as acusações de assentados contra lideranças do MST, que controla suas vidas, negócios, e até mesmo os alimentos que consomem.
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