Na
próxima quarta-feira, dia 26 de julho, será celebrado o Dia dos Avós,
uma data para lembrar o papel fundamental que essas figuras possuem
dentro das famílias. Os avós fazem parte das memórias mais amorosas,
carinhosas e de cuidados que uma criança poderia ter.
Nos
processos de educação e aprendizagem, os avós influenciam diretamente
por se tratar de figuras que as crianças se sentem confiantes para
partilhar de suas expectativas e se sentem amparadas na ausência dos
pais. A maioria das pessoas se lembram de momentos vividos com seus
avós, seja de uma receita gostosa que a avó fez ou da saída da escola
que o avô estava esperando. Essas lembranças são resultados de
experiências marcantes da infância e que serão para sempre lembradas.
Com eles aumenta-se o vínculo familiar, constrói-se memórias afetivas,
trocas de experiências e muito aprendizado.
Estimular
o contato e vínculo de um neto com os seus avós proporciona um impacto
muito positivo no campo de aprendizado da criança, pois favorece um
desenvolvimento enriquecido de autonomia, segurança e confiança. Suas
participações são experiências de amor, valorização, cuidado e afeto
fora do ambiente de casa. Essa relação tem benefícios tanto para os avós
que se sentem valorizados, estimulados, ativos e com grande sentimento
de pertencimento, pois participam do desenvolvimento de uma nova
geração, quanto para as crianças que se sentem aceitas e amadas.
Nesse
sentido, o método Kumon, criado em 1954 pelo professor Toru Kumon, que
privilegia o desenvolvimento da autonomia dos alunos nos estudos, tem se
destacado como uma importante ferramenta. O método tem uma abordagem
única que se concentra no progresso individual de cada aluno, permitindo
que eles aperfeiçoem suas habilidades cognitivas e emocionais de forma
autônoma e progressiva, além de promover valores essenciais, como a
perseverança, a disciplina e a responsabilidade.
A
pedagoga Cristhiane Amorim, com pós-graduação em neurociência de
educação e desenvolvimento infantil e que atua na rede Kumon, dá algumas
dicas que podem ajudar a estimular e aumentar esse vínculo afetivo
entre as famílias:
● Criar ambientes que possibilitem tempo de qualidade e construção de boas memórias entre os avós e as crianças.
● Exercitar
a vivência de experiências para que cada vez mais aumente o sentimento
de segurança e amparo fora do ambiente de casa.
● Abrir
espaço para troca de valores e conexão com a história da família,
afinal, os mais velhos possuem conhecimentos que podem ser muito
enriquecedores.
● Aumentar o convívio entre eles, pois dessa forma abrirá espaço para uma melhor socialização.
A
pedagoga ainda conta que os avós precisam fazer parte da formação das
crianças, no entanto é necessário que haja uma harmonia e que a família
esteja alinhada com a conduta seguida pelos pais. “A comunicação entre
eles é a chave para que essa relação se desenvolva de forma saudável e
com limites agradáveis para ambos os lados. A criança só tem a ganhar,
já que o lar é o primeiro ambiente de aprendizado e conduta ético
social”, finaliza.
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