Previsão para crescimento da economia caiu para 5,01% em 2021
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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 8,59% para 8,69% neste ano. Trata-se da 28ª elevação consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (18), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para 2022, a estimativa de inflação ficou em 4,18%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.
Em
setembro, puxada pela energia elétrica e combustíveis, a inflação subiu
1,16%, a maior para o mês desde 1994, de acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador
acumula altas de 6,9% no ano e de 10,25% nos últimos 12 meses.
A
previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser
perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é
de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto
percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e
o superior de 5,25%. Para 2022 e 2023 as metas são 3,5% e 3,25%,
respectivamente, com o mesmo intervalo de tolerância.
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 6,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para a reunião no final deste mês, o Copom já sinalizou que pretende elevar a Selic em mais um ponto percentual.
As projeções do BC para a inflação também estão
ligeiramente acima da meta para 2022 e ao redor da meta para 2023. Isso
reforça a decisão da autarquia de manter a política contracionista de
elevação dos juros.
Para o mercado financeiro, a expectativa é
de que a Selic encerre 2021 em 8,25% ao ano, mesma projeção da semana
passada. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba
para 8,75% ao ano. E para 2023 e 2024, a previsão é de Selic em 6,5% ao
ano.
Fon te: Agencia Brasil
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