Acesse aqui o resumo da situação por estado.
Situação nacional
O
Atlas Águas indica que é necessário um investimento total de R$ 110
bilhões até o horizonte de 2035 em infraestrutura de produção e
distribuição de água, reposição de ativos dessas infraestruturas,
controle de perdas do recurso e medidas voltadas à gestão para melhorar a
segurança hídrica das cidades brasileiras. Desse montante, o Sudeste e o
Nordeste demandam 76% dos investimentos por terem os maiores
contingentes populacionais e, portanto, as maiores demandas pelo
recurso.
Em
sua segunda edição, o Atlas Águas apresenta um novo índice de segurança
hídrica para todos os municípios do Brasil, levando em consideração
tanto o Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH) quanto as recentes
crises hídricas ocorridas em diferentes regiões do País. Nesse sentido, o
levantamento aponta que 77,3 milhões de brasileiros (36% da população
urbana) vivem em 1.975 cidades com abastecimento de água classificado
com segurança hídrica média; 50,8 milhões em 785 cidades com segurança
hídrica baixa ou mínima; 50,2 milhões em 2.143 sedes urbanas com alta
segurança hídrica; e 7 milhões em 667 cidades com segurança hídrica
máxima.
Para
o Atlas chegar a esses números, foi necessária a análise de 4.063
pontos de captações de águas superficiais e 14.189 captações
subterrâneas. Essa avaliação da segurança hídrica das sedes municipais
também considerou a vulnerabilidade dos mananciais, a capacidade dos
sistemas produtores de água, o desempenho dos sistemas de distribuição
com base na cobertura da rede e no gerenciamento de perdas de água. Além
disso, a base de dados do levantamento envolveu o Ministério do
Desenvolvimento Regional (MDR), prestadores de serviços de saneamento e
instituições públicas e privadas de todo o País.
Já
em termos de vulnerabilidade dos mananciais, 56% das cidades possuem
mananciais não vulneráveis no aspecto de segurança hídrica, eventos
críticos (como secas e enchentes), mudanças climáticas e resiliência –
totalizando uma população de 105,6 milhões de pessoas. Nas demais 44%
das cidades, há mananciais com vulnerabilidade, sendo que as fontes
d’água com alta vulnerabilidade atendem a 5,8 milhões de habitantes. Em
39% das cidades, há sistemas produtores de água satisfatórios, em 42%
são necessárias ampliações das unidades e em 19% há necessidade de
adequações nos sistemas.
Com
relação às perdas de água no abastecimento, o Atlas indica que 22% das
cidades brasileiras utilizam os recursos hídricos de modo ineficiente
(Classe D), 13% necessitam reduzir vazamentos (Classe C), 19% têm
potencial para melhorias significativas no tema (Classe B) e 46%
precisam realizar avaliações para confirmar a efetividade das melhorias
nos índices de perdas (Classe A2). Nenhum município brasileiro está na
Classe A1, a mais eficiente segundo a classificação internacional. Sobre
os índices de cobertura do abastecimento, 3.574 cidades têm índices
superiores a 97%; 725 possuem cobertura entre 90% e 97%; 732 sedes
urbanas registram um patamar de 70% a 90%; enquanto 539 apresentam
índice inferior a 70%.
Os dados da publicação poderão ser acessados via hotsite do Atlas Águas
e por meio de aplicativo de celular Água e Esgotos, que é gratuito e
está disponível na Google Play Store (para dispositivos Android) e na
App Store (iOS). Com isso, órgãos governamentais, prestadores de
serviços de abastecimento e a sociedade em geral poderão acessar as
informações nacionais, regionais, estaduais ou municipais sobre o tema.
· Acesse aqui os dados do Distrito Federal e dos estados do Centro-Oeste;
· Acesse aqui os dados dos estados do Nordeste;
· Acesse aqui os dados dos estados do Norte;
· Acesse aqui os dados dos estados do Sudeste;
· Acesse aqui os dados dos estados do Sul.
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