Sem
dúvida que a moda agora é o fim das ideologias. Antes, do início da
década 50 até à década de 80, importantes pensadores escreveram sobre o
tema, sendo que, em 1959, Daniel Bell publicou um livro intitulado The
end of ideology, em que resgata a tese de alguns intelectuais de Harvard
e denuncia o esgotamento das ideologias diante do liberalismo econômico
e da debacle do comunismo.
As grandes ideologias contemporâneas (liberalismo, socialismo, nacionalismo, comunismo e outras) começaram a sofrer os efeitos dos ventos da mudança com o desenvolvimento de nações antes consideradas proletárias. A queda do comunismo contribuiu para o desenvolvimento dessa teoria, exaurindo a utilidade funcional dos diversos tipos de ideologias, principalmente a do comunismo.
O proletariado passou a ter acesso às conquistas da tecnologia, formando um consenso coletivo que, do ponto de vista material, colaborou para o desenvolvimento da democracia representativa e das conquistas de bens materiais.
Esse entendimento sofreu alguns percalços quando Cuba se tornou socialista e vários países da África, recentemente libertados, optaram pelo mesmo regime com apoio das guerrilhas de “esquerda” e de alguns países socialistas da Europa.
Direta ou indiretamente, o capitalismo foi questionado durante algum tempo, até que, em 1990, a China surgiu como a segunda potência econômica mundial. Ao mesmo tempo, tornou-se comum a expressão “o fim da História”, iniciada por Francis Fukuyama e concretizada com a publicação do seu livro “O fim da História e o último homem”, em 1992.
O capitalismo e a democracia burguesa passaram a dominar o mundo. O proletariado evoluiu, tanto socialmente como economicamente. Mesmo sem a cultura necessária para entender a mudança, o povo passou a ver o socialismo como um sistema acabado. Daí a opção pelo liberalismo e pela democracia como integrantes do capitalismo moderno, pleno de ofertas de bens materiais e intelectuais.
Nesse processo evolutivo a chamada “esquerda progressista” não conseguiu sobreviver, pois até a China, com o seu “socialismo econômico com características chinesas” de socialista não tem nada, a não ser a concentração do poder nas mãos de um partido e da nomenclatura, já que, no fundo, seu sistema econômico é puro capitalismo, competindo com os Estados Unidos política e economicamente.
A economia chinesa avançou mais que a americana. Seu Produto Interno Bruto (PIB) vem crescendo, em média, mais de 7% ao ano, ao ponto de, em apenas 10 anos, se tornar a segunda potência mundial, superando países como o Japão, Reino Unido, Alemanha e outros.
O grande motor da economia chinesa foi a decretação prática do fim da ideologia e a abertura do seu mercado para o mundo, com a instalação de empresas estrangeiras em seu território, implantação da propriedade privada e a defesa do lucro pelas empresas.
Para tanto contribuíram o colapso da União Soviética quando Gorbachev tentou reconfigurar os pilares do comunismo soviético por meio de reformas, o que, ao final, acabou desatando o nó que unia as antigas Repúblicas Socialistas Soviéticas e proporcionando a queda do muro de Berlim, em 1989.
Os sinais de abertura que Gorbachev deu ao mundo contribuíram para uma reviravolta na estrutura de poder da antiga URSS, tendo como sustentáculo a ideologia comunista.
A queda, por assim dizer, do comunismo permitiu que países satélites como a Hungria, a República Checa, a Polônia e outros se insurgissem contra Moscou nos fins dos anos 1980.
Com a derrocada da URSS, a ideologia comunista começou a ser entendida por outro prisma, arrastando consigo as demais. Daí por diante o que se viu foi o crescimento da democracia e do capitalismo. Países fechados, ditaduras familiares e o endeusamento de pessoas praticamente acabaram.
Só no Brasil alguns incautos ainda acreditam num Lula fracassado, condenado e libertado graças ao Supremo Tribunal Federal.
Mesmo assim, o povo já não está permitindo ser enganado pelas chamadas ideologias da corrupção.
A eleição de Bolsonaro foi a pedra de toque da mudança. No seu primeiro ano de mandato o pragmatismo prevaleceu sobre visões ideológicas, tanto na política interna como na externa.
As grandes ideologias contemporâneas (liberalismo, socialismo, nacionalismo, comunismo e outras) começaram a sofrer os efeitos dos ventos da mudança com o desenvolvimento de nações antes consideradas proletárias. A queda do comunismo contribuiu para o desenvolvimento dessa teoria, exaurindo a utilidade funcional dos diversos tipos de ideologias, principalmente a do comunismo.
O proletariado passou a ter acesso às conquistas da tecnologia, formando um consenso coletivo que, do ponto de vista material, colaborou para o desenvolvimento da democracia representativa e das conquistas de bens materiais.
Esse entendimento sofreu alguns percalços quando Cuba se tornou socialista e vários países da África, recentemente libertados, optaram pelo mesmo regime com apoio das guerrilhas de “esquerda” e de alguns países socialistas da Europa.
Direta ou indiretamente, o capitalismo foi questionado durante algum tempo, até que, em 1990, a China surgiu como a segunda potência econômica mundial. Ao mesmo tempo, tornou-se comum a expressão “o fim da História”, iniciada por Francis Fukuyama e concretizada com a publicação do seu livro “O fim da História e o último homem”, em 1992.
O capitalismo e a democracia burguesa passaram a dominar o mundo. O proletariado evoluiu, tanto socialmente como economicamente. Mesmo sem a cultura necessária para entender a mudança, o povo passou a ver o socialismo como um sistema acabado. Daí a opção pelo liberalismo e pela democracia como integrantes do capitalismo moderno, pleno de ofertas de bens materiais e intelectuais.
Nesse processo evolutivo a chamada “esquerda progressista” não conseguiu sobreviver, pois até a China, com o seu “socialismo econômico com características chinesas” de socialista não tem nada, a não ser a concentração do poder nas mãos de um partido e da nomenclatura, já que, no fundo, seu sistema econômico é puro capitalismo, competindo com os Estados Unidos política e economicamente.
A economia chinesa avançou mais que a americana. Seu Produto Interno Bruto (PIB) vem crescendo, em média, mais de 7% ao ano, ao ponto de, em apenas 10 anos, se tornar a segunda potência mundial, superando países como o Japão, Reino Unido, Alemanha e outros.
O grande motor da economia chinesa foi a decretação prática do fim da ideologia e a abertura do seu mercado para o mundo, com a instalação de empresas estrangeiras em seu território, implantação da propriedade privada e a defesa do lucro pelas empresas.
Para tanto contribuíram o colapso da União Soviética quando Gorbachev tentou reconfigurar os pilares do comunismo soviético por meio de reformas, o que, ao final, acabou desatando o nó que unia as antigas Repúblicas Socialistas Soviéticas e proporcionando a queda do muro de Berlim, em 1989.
Os sinais de abertura que Gorbachev deu ao mundo contribuíram para uma reviravolta na estrutura de poder da antiga URSS, tendo como sustentáculo a ideologia comunista.
A queda, por assim dizer, do comunismo permitiu que países satélites como a Hungria, a República Checa, a Polônia e outros se insurgissem contra Moscou nos fins dos anos 1980.
Com a derrocada da URSS, a ideologia comunista começou a ser entendida por outro prisma, arrastando consigo as demais. Daí por diante o que se viu foi o crescimento da democracia e do capitalismo. Países fechados, ditaduras familiares e o endeusamento de pessoas praticamente acabaram.
Só no Brasil alguns incautos ainda acreditam num Lula fracassado, condenado e libertado graças ao Supremo Tribunal Federal.
Mesmo assim, o povo já não está permitindo ser enganado pelas chamadas ideologias da corrupção.
A eleição de Bolsonaro foi a pedra de toque da mudança. No seu primeiro ano de mandato o pragmatismo prevaleceu sobre visões ideológicas, tanto na política interna como na externa.
Luiz Holanda
Advogado e professor universitário
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