MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Porta-voz diz que governo não admite casos como de militar preso com cocaína

POLITICA LIVRE
O porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, disse que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) “não admite em hipótese alguma” procedimentos como o do militar preso na Espanha com 39 kg de cocaína num avião da comitiva presidencial. “O presidente, o Ministério da Defesa, o comando da Força Aérea, não admitem em hipótese nenhum procedimentos desse tipo de relação a seus recursos humanos e deseja que o mais rápido possível que isso seja aclarado e a pessoa seja punida devidamente dentro dos trâmites”, afirmou Rego Barros logo após a chegada da comitiva presidencial em Osaka, no Japão. Bolsonaro participa pela primeira vez da reunião do G20, que será realizado na cidade japonesa entre sexta-feira (28) e sábado (29). A prisão do militar em um avião da FAB que integrava a comitiva presidencial gerou incômodo ao governo. Rêgo Barros negou que o caso tenha sido o motivo da troca de escala da comitiva presidencial que inicialmente estava marcada para Sevilha, mas foi transferida para Lisboa, capital de Portugal. “Não, isso é uma questão técnica e foi avaliada pelo comando da Força Aérea juntamente com o GSI”, disse. Rêgo Barros disse ainda que o presidente determinou que o Ministério da Defesa, por meio da Força Aérea, tome todas as providencias para o mais rápido possível disponibilizar à polícia espanhola para que ela possa, de posse desses dados, imediatamente tomar as providencias legais”, afirmou. O porta-voz foi perguntado se houve falha na segurança do presidente e respondeu que isso está sendo apurado “por meio de um inquérito policial militar, sob a responsabilidade do comando da Força Aérea do Brasil”. Bolsonaro chegou ao Japão pouco antes das 14h desta quinta-feira (27), horário local, e demonstrou irritação e impaciência durante uma breve entrevista à imprensa. Rêgo Barros negou que ele estivesse irritado pelo caso da prisão do militar. “Não, tem a ver com ele ter chegado de viagem tendo que chegar aqui para descansar para amanhã estar disposto para cooperar no G20 e no Brics para que todos os países que estão aqui envolvidos possam sair daqui com coisas que sejam palpáveis”, afirmou.
Folha de S. Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário