O governo do Brasil vai instalar um centro de distribuição de
ajuda humanitária em Roraima, na fronteira com a Venezuela. A decisão
foi anunciada hoje (11) durante reunião entre o ministro das Relações
Exteriores, Ernesto Araújo, e a nova embaixadora María Teresa Belandria,
designada para função há seis dias por Juan Guaidó, que se
autoproclamou presidente interino da República. “Agradecemos a todo o
povo do Brasil, que entende as necessidades de todo o povo venezuelano e
que não teve tipo algum de resistência [ao povo venezuelano]”, disse
María Teresa Belandria. “Espero que logo acabe o pesadelo e que o
governo legítimo do presidente Juan Guaidó possa avançar em uma relação
mais firme”, acrescentou a embaixadora, informando que aguarda a alta
médica do presidente Jair Bolsonaro para se reunir com ele. Não está
definido se o centro de distribuição será instalado em Pacaraima e Boa
Vista. A recém-nomeada embaixadora disse que terá encontros nos próximos
dias com o grupo de trabalho responsável pela ajuda humanitária
coordenado pelos ministérios da Defesa e Saúde. Segundo María Teresa
Belandría, a população venezuelana precisa de alimentos, medicamentos,
além de apoio logístico, transporte e segurança. De acordo com a
comitiva venezuelana, formada pela embaixadora e o deputado Lester
Toledo, da Assembleia Nacional, que estará na coordenação do apoio ao
centro de distribuição a ser instalado em Roraima, doações de outros
países, como os que compõem o Grupo de Lima, dos Estados Unidos, Canadá e
da Europa, devem passar também pelo Brasil. O Brasil deve participar da
ajuda humanitária também com apoio político e das agências, além de
instituições internacionais.
Agência Brasil
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