Desde
a entrada em vigor da reforma trabalhista, o setor de serviços e o
comércio foram responsáveis por mais de 75% das vagas criadas nas
modalidades de trabalho intermitente e regime parcial. É o que mostra
levantamento feito pelo G1 com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho (MTE).
Os
números apontam ainda que a criação de vagas nas novas modalidades
regularizadas pela reforma representam cerca de 7% do total de 392 mil
postos abertos no país neste ano – abaixo da previsão inicial do
governo, que tinha a expectativa de que a reforma criasse dois milhões
de empregos em 3 anos.
O
trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por
algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. Já o regime de
trabalho parcial é aquele em que o empregado tem até 30 horas semanais
de serviço contratado.
De novembro de 2017, quando a reforma entrou em vigor, até junho de 2018, foram criadas 35 mil vagas
de trabalho nessas duas modalidades – sendo 26 mil concentradas no
setor de serviços e no comércio. Já o setor da indústria criou 4,1 mil
vagas (11%), enquanto a construção abriu 3,6 mil (10%).
Isoladamente, o setor
de serviços lidera a criação de postos intermitentes e em regime
parcial. No período analisado, o setor criou 8,5 mil vagas de trabalho
intermitente e 7,4 mil em regime parcial. O número significa que, de
todas as vagas criadas nessas duas modalidades de trabalho, 45% foram no
setor de serviços.
G1
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