MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Eleições à vista



No dia 5 de agosto, ao se encerrar o período para as convenções partidárias, abriremos um novo momento do processo eleitoral. Esperamos que seja para mudar a qualidade do debate sobre o que precisa ser feito no Brasil.

Assistimos partidos, do dia para a noite, oscilarem entre candidaturas de extrema direita para a extrema esquerda. Partidos que mostram suas dúvidas e mudam de candidatos a cada semana como mudamos de roupa, demonstração lamentável de oportunismo e incoerência. Triste reflexo de um quadro partidário viciado e ultrapassado que precisa ser superado. 

Cumpre, porém, neste quadro de dificuldades, buscarmos alternativas. Alternativas que não virão da radicalização do processo, de xingamentos e acusações pessoais. É preciso descartar extremismos e discursos calcados mais em paixão do que em racionalidade.

Precisamos de estabilidade e ela será buscada a partir do debate de ideias e propostas. Elegeremos não quem grita mais, quem dá murros na mesa, mas sim quem possa reunir, agregar e construir.  

Um dos maiores problemas a ser enfrentado nessas eleições será o alto grau de abstenção, o não-voto. Reflexo de um panorama atual que desilude o eleitor - já cansado de assistir desvios de verbas, lavagem de dinheiro e arranjos nem um pouco republicanos.

Mas, mesmo assim e justamente por isso, é preciso participar. A necessária mudança só virá com o voto. Quero, desde já, mais do que pedir o voto para quem quer que seja, falar da necessidade do engajamento. De um engajamento que seja rigoroso, exigente.

É preciso que as pessoas verifiquem de cada um dos candidatos a sua “ficha”, o seu histórico pessoal de atitudes, atividades, compromissos. Que possa saber exatamente quais são as propostas que cada um defende em uma eleição que será extensiva.  

É positivo que campanhas mais enxutas e menos custosas deverão prevalecer. Aplaudo isso. Me lembro sem nenhuma saudade do tempo dos showmícios, de farta distribuição de brindes em que a estrutura econômica prevalecia sobre as propostas que precisam ser veiculadas.  

Elegeremos um novo presidente, novos senadores, novo governador, novos deputados federais e novos deputados estaduais. É a oportunidade de o eleitor fazer valer sua opinião. É na urna e somente pela urna que a transformação para melhor será efetivada. 

Para em 7 de outubro termos uma eleição que mude a estrutura política do País. Mude para melhor, elegendo pessoas que tenham capacidade e real experiência para colocar suas propostas em prática.  

Propostas factíveis e não simplesmente ideias semeadas ao vento sem nenhum compromisso com a realidade. O eleitor precisa saber separar o joio do trigo e não acreditar que “todos os políticos são iguais”. 

É preciso acreditar na boa política. Ela existe!

Quero conclamar a todas e todos a participarem ativamente deste processo. Elegendo pessoas capazes de aglutinar ideias e iniciativas e fazer com que o nosso País possa superar a crise em que se encontra. Crise que é econômica, mas que hoje deixou de ser simplesmente isso. Passou a ser também uma crise de valores. 

Vamos participar ativamente desta oportunidade de reconstrução do Brasil.

Participar crítica e ativamente das eleições 2018!

02/08/2018
 
Arnaldo Jardim é deputado federal PPS/SP

Email: arnaldojardim@arnaldojardim.com.br

Site: www.arnaldojardim.com.br  

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