MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 5 de junho de 2018

Dia do Meio Ambiente:

  Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco fala sobre os avanços no Velho Chico


 
No Dia do Meio Ambiente, presidente do Comitê do São Francisco se preocupa com poços clandestinos para irrigação no oeste baiano
Dois anos depois de anunciar um plano nacional de revitalização do Velho Chico, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco  (CBHRS) diz que pouco se avançou na questão. O alívio veio mesmo da natureza.  Um período úmido entre novembro e dezembro de 2017 melhorou um pouco o volume dos reservatórios. Mas, após anos dramáticos de seca, estado e sociedade civil precisam agir.
O presidente do CBHRS, Anivaldo Miranda, diz que a situação está muito aquém do ideal e que a crise do Rio São Francisco está muito mais atrelada a problemas de gestão do que dos próprios ciclos naturais. “Água no Brasil, tem! O problema é a exploração desregulada dessa água”.
Uma dessas formas de exploração, diz Anivaldo, ocorre na Bahia. Durante entrevista coletiva que abriu as comemorações do Dia Nacional em Defesa do Rio São Francisco (03 de Junho), ele criticou a expansão das fronteiras agrícolas no oeste baiano e a perfuração de poços de irrigação no aquífero de Urucuia. “A maior parte é clandestina”.
O problema com as águas subterrâneas na Bahia estaria comprometendo a vazão afluente à Hidrelétrica de Sobradinho no período de estiagem.  Em Aracaju, no lançamento da campanha Eu Viro Carranca para Defender o Velho Chico e do II Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco,
Anivaldo também cobrou a implementação do plano nacional que, desde 2016, calcula em R$ 30 bilhões o valor necessário para revitalizar o Rio São Francisco em dez anos.
Correio

Nenhum comentário:

Postar um comentário