Caros amigos
A “campanha da legalidade”, não passou de
uma tentativa de dar plenos poderes à João Goulart, o que foi presidente
sem nunca ter sido, aquele que, quando os teve, levou o Brasil a uma
crise, até então, sem precedentes na história e que culminou com o que
Jacob Gorender, comunista histórico, referiu-se – em seu conhecido
livro, Combate nas Trevas – como “golpe preventivo” da direita,
realizado “antes que o caldo entornasse”.
Populista por formação, Jango julgava ser
mais esperto do que seus aliados vermelhos e praticava uma política
hesitante que teve como resultado o caos econômico, político e social e
que acabou por contaminar o tecido militar na forma de indisciplina e
quebra da hierarquia.
A “Legalidade” deu-lhe o poder e levou-o
ao limbo de sofrer um golpe de seus “aliados” que, além de tirá-lo do
governo, com certeza, o levaria à morte no paredão, como reza a cartilha
e a tradição comunistas!
Salvou-o do triste e violento fim o “golpe
preventivo” que, em 31 de março de 1964, sob a liderança do estadista e
soldado Humberto de Alencar Castelo Branco, representando a vontade
nacional, mudou, para sempre, o rumo e o destino do Brasil e, de fato,
às custas de uma luta armada, preservou a democracia, hoje solapada
pelos mesmos fieis seguidores da utopia totalitária.
A ânsia pelo poder a qualquer custo nunca
deixou de ser o objetivo da esquerda radical travestida de populismo
irresponsável. O momento atual, quando, em queda vertiginosa, o Brasil,
mais uma vez, persegue o fundo do poço em que foi lançado pelos
invariáveis parasitas da “legalidade” que fez de Jango Goulart o
protagonista do caos.
Como é possível, então, que a cultura do
povo gaúcho não o faça aperceber, à luz dos fatos atuais, que a mudança
do nome da Avenida Presidente Castelo Branco para Avenida da Legalidade e
da Democracia foi uma distorção da história? Ela própria, nos ensina
que a campanha da legalidade, ao contrário do que sugere a sua
associação ao regime democrático, nada mais foi do que a plataforma que
permitiu ao comunismo internacional, pela segunda vez, tentar eliminá-la
no Brasil!
Castelo Branco, brilhantemente, deu os
primeiros passos em sua carreira de soldado no Colégio Militar de Porto
Alegre. Galgou da mesma forma todos os postos da hierarquia. Integrou a
Força Expedicionária Brasileira na campanha da Itália. Foi Comandante da
Escola de Estado Maior do Exército e Chefe do Estado Maior do Exército,
função em que tornou-se a figura de proa na coordenação das ações
civis, militares e políticas que se fizeram necessárias para que os
brasileiros se salvassem da investida dos que usaram o argumento da
“legalidade” para atentar contra a democracia e a liberdade, valores
tradicionalmente caros ao povo rio-grandense.
O movimento liderado pela Vereadora Mônica
Leal para revogar a mudança de nome da Avenida Presidente Castelo
Branco e o equívoco que encerra merece a atenção e o apoio de todos os
gaúchos e, em particular, da sociedade porto-alegrense.
É o que penso e o que espero dos homens e
das mulheres da terra que adotei por força de atavismo familiar e da
admiração que, desde sempre, lhe dedico.
Gen Bda Paulo Chagas
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