Muita gente se desespera com a chegada da
meia-idade, que começa no primeiro “enta” e só termina por volta dos 55
anos. Pudera. É nessa fase que grande parte das principais mudanças
metabólicas acontece, trazendo rugas, flacidez, conflitos com a balança e
alterações no humor, só para ficar em alguns exemplos. Mas nada que um
bom prato de comida não resolva, ou pelo menos ajude. Acredite!
A partir dos 40 anos, uma porção de nutrientes que passaram batido até então tornam-se indispensáveis no cardápio de quem quer resgatar não só a beleza e o bem-estar, mas, principalmente, manter a saúde em dia. Caso do cálcio, essencial para os ossos. Ao lado dos músculos, que perdem tônus com os anos, eles são fundamentais para garantir autonomia por toda a vida, reforça a nutricionista Aline Cristina Pinheiro Amorim de Melo, professora nas Faculdades Kennedy e Promove, em BH.
Na lista do que riscar do menu, está a comida industrializada, cheia de conservantes, entre eles o sódio – vilão da pressão alta. O mesmo vale para os suplementos alimentares, que devem ser incluídos na dieta somente se houver recomendação médica.
“A suplementação deve ser bem orientada e acompanhada, pois os nutrientes dos alimentos in natura, quando consumidos de maneira adequada, conseguem suprir bem as necessidades diárias de cada pessoa”, reforça Aline.
Em paz com a balança
Médica clínica e nutróloga, Paula Whyte lembra também da desaceleração do metabolismo, típica da meia-idade. “Sempre friso a importância de um aporte proteico adequado, sobretudo nos dias de hoje, quando a quantidade de carboidratos nas refeições aumentou bastante”, diz.
Segundo ela, equilibrar a ingestão de gordura, proteína e açúcares, mantendo a diversidade no prato, e substituir farinhas brancas pelas integrais faz toda a diferença para entrar em harmonia com a balança e evitar o ganho de peso.
O motivo é que com a queda hormonal, que afeta principalmente as mulheres, e a redução progressiva da massa muscular, o corpo diminui a taxa metabólica basal, ou seja, a quantidade de calorias necessárias para manter-se em funcionamento. Resultado: queima-se menos gordura e, portanto, se houver descuido, ganha-se mais peso.
Outro nutriente essencial no prato de quem chegou à casa dos 40 são os antioxidantes, que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. Sem contraindicação, podem ser consumidos à vontade. Anote aí: chá verde, frutas, azeite de oliva, linhaça e ômega 3.
Na pele, as marcas da meia-idade ficam ainda mais aparentes. Com a perda de colágeno, proteína que confere elasticidade e viço à derme e que se degrada progressivamente a partir dos 30 anos, os tecidos tendem a ficar menos densos e firmes e as rugas, mais aparentes. A boa notícia é que não é preciso entrar na fila da cirurgia plástica para reparar os danos. Além de atitudes simples no dia a dia, a alimentação adequada faz toda a diferença para uma aparência mais jovem.
Dermatologista em Belo Horizonte e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Bruno Vargas explica que perdemos 1% da proteína por ano, sendo a velocidade potencializada na terceira idade – a partir dos 65 anos.
Além do velho conhecido filtro solar, maior fator isolado para retardar o processo de envelhecimento, alimentação rica em antioxidantes (veja onde encontrá-los na ilustração no fim da matéria) também contribui, já que os nutrientes inibem a produção de radicais livres, explica o especialista.
Proteínas e aminoácidos
Na lista da dermatologista Michele Haikal, especialista em medicina antienvelhecimento e ciências nutricionais associadas ao exercício físico, entram também shakes de proteína e aminoácidos como o BCAA, que dão uma mãozinha no quesito pele mais bonita.
Ela lembra, porém, que o colágeno só é produzido no organismo se estiver realmente “sobrando”. Ou seja, neste caso, menos não é mais! Importante lembrar, ainda, que para fazer o efeito desejado, é preciso que ele seja ingerido junto com alguma fonte de vitamina C.
“A suplementação de hormônios também é importante. A mucuna e a maca peruana, por exemplo, ajudam a equilibrar os níveis de testosterona”, recomenda Michele, mencionando o hormônio masculino, que estimula a produção de óleo, “lubrificante” da pele.
A partir dos 40 anos, uma porção de nutrientes que passaram batido até então tornam-se indispensáveis no cardápio de quem quer resgatar não só a beleza e o bem-estar, mas, principalmente, manter a saúde em dia. Caso do cálcio, essencial para os ossos. Ao lado dos músculos, que perdem tônus com os anos, eles são fundamentais para garantir autonomia por toda a vida, reforça a nutricionista Aline Cristina Pinheiro Amorim de Melo, professora nas Faculdades Kennedy e Promove, em BH.
Na lista do que riscar do menu, está a comida industrializada, cheia de conservantes, entre eles o sódio – vilão da pressão alta. O mesmo vale para os suplementos alimentares, que devem ser incluídos na dieta somente se houver recomendação médica.
“A suplementação deve ser bem orientada e acompanhada, pois os nutrientes dos alimentos in natura, quando consumidos de maneira adequada, conseguem suprir bem as necessidades diárias de cada pessoa”, reforça Aline.
Em paz com a balança
Médica clínica e nutróloga, Paula Whyte lembra também da desaceleração do metabolismo, típica da meia-idade. “Sempre friso a importância de um aporte proteico adequado, sobretudo nos dias de hoje, quando a quantidade de carboidratos nas refeições aumentou bastante”, diz.
Segundo ela, equilibrar a ingestão de gordura, proteína e açúcares, mantendo a diversidade no prato, e substituir farinhas brancas pelas integrais faz toda a diferença para entrar em harmonia com a balança e evitar o ganho de peso.
O motivo é que com a queda hormonal, que afeta principalmente as mulheres, e a redução progressiva da massa muscular, o corpo diminui a taxa metabólica basal, ou seja, a quantidade de calorias necessárias para manter-se em funcionamento. Resultado: queima-se menos gordura e, portanto, se houver descuido, ganha-se mais peso.
Outro nutriente essencial no prato de quem chegou à casa dos 40 são os antioxidantes, que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. Sem contraindicação, podem ser consumidos à vontade. Anote aí: chá verde, frutas, azeite de oliva, linhaça e ômega 3.
“Não existe quantidade certa nem padrão. Dietas devem ser individualizadas, conforme a faixa etária, o peso e o nível de atividade física praticada” - Aline Cristina Pinheiro Amorim de Melo, nutricionista, professora de bioquímica e bioquímica de alimentos no curso de nutrição das Faculdades Kennedy e Promove, em belo horizonteAntioxidantes ajudam a adiar a chegada das rugas
Na pele, as marcas da meia-idade ficam ainda mais aparentes. Com a perda de colágeno, proteína que confere elasticidade e viço à derme e que se degrada progressivamente a partir dos 30 anos, os tecidos tendem a ficar menos densos e firmes e as rugas, mais aparentes. A boa notícia é que não é preciso entrar na fila da cirurgia plástica para reparar os danos. Além de atitudes simples no dia a dia, a alimentação adequada faz toda a diferença para uma aparência mais jovem.
Dermatologista em Belo Horizonte e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Bruno Vargas explica que perdemos 1% da proteína por ano, sendo a velocidade potencializada na terceira idade – a partir dos 65 anos.
Além do velho conhecido filtro solar, maior fator isolado para retardar o processo de envelhecimento, alimentação rica em antioxidantes (veja onde encontrá-los na ilustração no fim da matéria) também contribui, já que os nutrientes inibem a produção de radicais livres, explica o especialista.
Proteínas e aminoácidos
Na lista da dermatologista Michele Haikal, especialista em medicina antienvelhecimento e ciências nutricionais associadas ao exercício físico, entram também shakes de proteína e aminoácidos como o BCAA, que dão uma mãozinha no quesito pele mais bonita.
Ela lembra, porém, que o colágeno só é produzido no organismo se estiver realmente “sobrando”. Ou seja, neste caso, menos não é mais! Importante lembrar, ainda, que para fazer o efeito desejado, é preciso que ele seja ingerido junto com alguma fonte de vitamina C.
“A suplementação de hormônios também é importante. A mucuna e a maca peruana, por exemplo, ajudam a equilibrar os níveis de testosterona”, recomenda Michele, mencionando o hormônio masculino, que estimula a produção de óleo, “lubrificante” da pele.
“O homem também passa por uma redução hormonal – de testosterona, no caso. Está ligada à libido, mas também à sensação de cansaço, à irritabilidade e à depressão” - Paula Whyte, clínica médica e nutróloga
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