A
Bahia superou Minas Gerais se tornou o segundo maior estado produtor de
frutas do Brasil, segundo a Pesquisa Nacional Agrícola dos Municípios
(PAM) de 2016 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE),
divulgada nesta quinta-feira (21) em Salvador. São Paulo permanece na
liderança com a maior produção.
O
grande destaque da pesquisa é o baixo sul da Bahia. Na região, o
município de Wenceslau Guimarães pela primeira vez apareceu no
levantamento entre os 20 municípios do país que mais geram renda a
partir da fruticultura.
A
cidade passou da 34ª para a 12ª posição no ranking nacional, que
engloba mais de 5.563 municípios, graças à produção de frutas como a
graviola e a banana. Somente em 2016, foram produzidas 115,9 mil
toneladas de banana, que geraram mais de R$ 207,9 milhões.
No
quesito valor de produção agrícola, a Bahia se manteve na 7ª posição no
ranking nacional. Frutas como mamão, abacaxi e graviola geraram, no ano
passado, R$ 6,3 bilhões no estado, 8,5% a mais que em 2015.
Os
principais polos produtores continuam sendo o norte do estado. Juazeiro
duplicou a produção de manga e subiu da 4ª para a 2ª posição no ranking
nacional. Já Bom Jesus da Lapa manteve a liderança nacional na produção
de banana.
A
produção de laranja também fez a diferença. Agricultores de Rio Real e
Inhambupe, apesar da queda na safra no ano anterior, produziram 961,2
mil toneladas de laranja no ano passado.
A
pesquisa do IGBE também registrou uma queda na produção de frutas em
São Desidério, no oeste da Bahia, da 1ª para a 11ª posição no ranking.
Pesquisadores,
representantes do setor e da Federação de Agricultura e Pecuária da
Bahia e acompanharam a divulgação do resultado da pesquisa. "A Bahia
hoje é o principal estado da região em termos de produção agropecuária,
não só pela sua extensão como por sua diversidade de produção", destaca o
coordenador de agropecuária do IGBE, Octávio Costa de Oliveira.
"O
governo também utiliza [os dados] para ver a concentração das áreas
onde tem produção e onde não tem, até para planejamento do
desenvolvimento do setor", destaca a coordenadora nacional da pesquisa
Larissa Souza.
VERDINHO DE ITABUNA
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