Líder da Rede fez campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff
Principal representante da Rede Sustentabilidade, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva defendeu nesta terça-feira (13), em entrevista à Rádio CBN, a antecipação de eleições direitas para a Presidência da República. Segundo Marina, que desponta ao lado do ex-presidente Lula nas pesquisas de intenção de voto, o governo de Michel Temer é "ilegítimo".
‘O presidente e a maior parte de sua equipe e sua base de sustentação não têm credibilidade e legitimidade para pedir sacrifícios à população. É fundamental devolver a possibilidade de escolher quem seria aquele que poderá fazer essa transição. Depois que isso for devolvido à sociedade, se vai discutir quais nomes os partidos irão lançar, mas esse é o momento de buscar uma saída", disse a líder da Rede.
A ex-senadora afirmou que o PMDB, ao substituir a ex-presidente Dilma Rousseff após o processo de impeachment, não tinha condições de prometer debelar a crise, já que o partido é, ele próprio, "parte siamesa dos escândalos de corrupção". Durante o processo de impeachment, Marina defendeu a destituição de Dilma, abrindo caminho para Michel Temer assumir o Palácio do Planalto.
"Sabemos que o PMDB, que foi parte siamesa dos escândalos de corrupção, não tinha como ser transformado no bastião da salvação da crise, e o resultado é falta de credibilidade, legitimidade e falta de popularidade", criticou, garantindo que não fica na "cadeira cativa de candidata".
Argumentando a favor de eleições diretas, Marina disse que o Congresso Nacional perdeu a credibilidade para promover uma eleição indireta para a Presidência da República. Pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça-feira (13) mostra que o Congresso alcançou rejeição recorde, com desaprovação de 58% dos entrevistados pelo instituto.
"A soberania popular é muito maior que o voto indireto dos parlamentares, ainda mais neste momento
Nenhum comentário:
Postar um comentário