Por Vinícius Ribeiro | Fotos: Marcelo Ferrão/Divulgação
Anunciado no final de novembro, o fechamento da fábrica de tubos e
conexões Tigre, unidade de Camaçari, na Região Metropolitana de
Salvador, pegou os funcionários de surpresa. Por conta do encerramento
das atividades, agendado para fevereiro de 2017, os trabalhadores vêm
promovendo manifestações contra a medida, que afetará 261 efetivos e 900
terceirizados.
Na manhã desta quinta-feira (8), os funcionários voltaram a se reunir
em frente à fábrica. Presente no ato, a deputada estadual Luiza Maia
(PT) afirmou que levará a pauta para a Assembleia Legislativa da Bahia
(AL-BA). "Os trabalhadores da Tigre pedem ajuda. Eles estão unidos,
pedindo a permanência da fábrica. Os convidei para, na próxima semana,
irem à Assembleia Legislativa, para que essa demanda tenha ainda mais
visibilidade", disse a deputada.
De acordo com comunicado emitido pelo Grupo Tigre, a decisão foi tomada
"após extensa análise de alternativas" e os clientes continuarão sendo
atendidos por outras unidades. Ainda conforme o texto, o impacto das
demissões será minimizado com a criação de um núcleo de apoio para que
os funcionários retornem ao mercado de trabalho, assim como a prioridade
de profissionais de Camaçari para preenchimento de vagas em outras
unidades da empresa.
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