Aumento foi de R$ 0,10 para a gasolina e R$ 0,35 para o etanol.
Petrobras anunciou aumento nas refinarias na última segunda-feira (5).
Ao G1, o Sindicato dos Postos de Combustiveis do Acre (Sindepac) informou que, além do aumento divulgado pela Petrobras, as distribuidoras também repassaram o reajuste aos revendedores. Segundo o sindicato, os consumidores devem perceber a mudança nos preços aos poucos, devido ao tempo de aquisição e reposição de estoque.
O Sindepac destacou que os postos possuem custos operacionais e livre comércio para definir a política de preços e destacou que os consumidores possuem autonomia para pesquisar.
"Quando recebemos o salário já temos todos os gastos definidos e quando acontece um aumento desse, isso acaba prejudicando o trabalhador. Infelizmente a situação vai ficar cada vez mais difícil e pode ser que tenhamos de pensar em evitar outros gastos", lamenta.
A média de aumento nos postos foi de R$ 0,10 para a gasolina, R$ 0,15 no diesel e R$ 0,35 para o etanol. Em um posto na Avenida Antônio da Rocha Viana a gasolina comum e aditivada custavam R$ 4,07 e, com o aumento, o litro agora custa R$ 4,17.
No mesmo local o etanol passou de R$ 3,40 para R$ 3,75. O diesel também sofreu elevação. Antes, o comum custava ao condutor R$ 3,55 e o disel S10 R$ 3,65, agora saem por R$ 3,70 e R$ 3,80 respectivamente. A direção do posto não quis comentar o aumento.
Outros dois postos localizados na mesma avenida também decidiram repassar os custos da refinaria para os clientes. O litro da gasolina comum era R$ 4,02 e passou para R$ 4,12. O etanol foi o que sofreu o maior aumento no local, passando de R$ 3,35 para R$ 3,68. Ao G1, a direção dos dois postos informou que não iria comentar a elevação dos preços.
Mototaxista reclama de aumento e diz que categoria vai ser prejudicada (Foto: Quésia Melo/G1)
O mototaxista João Gomes, de 39 anos, também lamenta a situação e diz
que a categoria vai ser prejudicada. Mesmo assim, destaca que nesse
momento o custo das corridas não deve ser elevado."É triste, pois dependemos do combustível para trabalhar. A gasolina aumenta, nosso custo aumenta, mas o rendimento é o mesmo. Além disso, quando se fala em aumento, o cliente reclama e precisamos manter o preço para não perder a clientela", diz.
Quem também diz que vai ter prejuízos é o taxista Antônio Silva, de 43 anos. Ele relata que gasta em média R$ 60 reais com combustível por dia e que os clientes já reclamam do preço da corrida. Silva diz que pensa em economizar em casa nas contas de energia e água para encaixar o aumento no orçamento. "São vários aumentos, mas nenhuma redução. A gente se sente lesado, mas precisamos continuar trabalhando", finaliza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário