MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Mulheres de baixa renda recebem DIU


A ação faz parte do Projeto Saúde da Mulher

Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Elói Corrêa
Na rede privada, cada mulher teria que desembolsar, em média, R$ 600
Na rede privada, cada mulher teria que desembolsar, em média, R$ 600
Mulheres de baixa renda em idade fértil tiveram, nesta quinta-feira (28), a chance de prevenir a gravidez indesejada, a partir da colocação gratuita de dispositivos intrauterinos, conhecidos como DIU, no Hospital Professor Eládio Lasserre, no bairro de Cajazeiras II, em Salvador.
A ação faz parte do Projeto Saúde da Mulher, desenvolvido pelas Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA) com o objetivo de conscientizar o público feminino sobre o uso de métodos contraceptivos. “Fazemos todo o acompanhamento prévio para saber se a mulheres está em condições de utilizar o dispositivo. Analisamos diversos exames preventivos até as ações de colocação do DIU”, explica a coordenadora do projeto, Viviane Bastos.
A gerente comercial Regiane Pinheiro, 43 anos, já tem dois filhos adultos e não quer mais engravidar. Ela foi uma das primeiras a chegar ao hospital para realizar o procedimento. “Hoje em dia está tudo muito difícil. Sei do sacrifício que fiz para criar meus dois filhos e já encerrei a minha cota. Quero ter a segurança de não engravidar sem querer”, enfatiza Regiane.
Para Vanessa Sena, 19, a inserção gratuita do DIU dá tranquilidade. A jovem ressalta que não quer ser mãe sem se planejar. “Me considero muito nova para ter filho e ainda nem comecei a cursar a faculdade. Quero me formar no curso de farmácia e me estruturar financeiramente antes de ficar gestante”, explica.
Na rede privada, cada mulher teria que desembolsar, em média, R$ 600 para realizar os exames e o procedimento. De acordo com a ginecologista Nádia Tiúba, qualquer mulher em idade fértil pode fazer uso do DIU, a única restrição é estar grávida. Por esta razão, além dos exames preventivos e a ultrassom, as mulheres passaram pelo Beta HCG (teste de gravidez).
“Esse é um procedimento para evitar uma gravidez acidental, mas não substitui o uso da camisinha, que tem entre suas funções evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis“, destaca Nadja.

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