Lúcio Funaro, operador de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que foi preso após
suspeitas de beneficiar a JBS com aportes de R$ 940 milhões do FGTS,
protagonizou um escândalo em 2012, conforme aponta a colunista Mônica
Bergamo, na Folha de S. Paulo desta segunda-feira (4). Convidado para
festa de inauguração da primeira fábrica da Eldorado Brasil, braço de
celulose do grupo JBS, Funaro estava inconformado com a fila de
aeronaves privadas que aguardavam para decolar. De acordo com as
informações da colunista, Funaro teria começado a gritar com o piloto do
avião que estava a sua frente: "Eu sei quem é o teu patrão, ele é
empregado do deputado Valdemar Costa Nego (PR-SP), aquele bandido". No
meio da confusão, um policial tentou apartar a briga e teria sido
xingado por Funaro. "Policial de merda", teria gritado. O doleiro
responde a processo por desacato. Ele nega as acusações. Bergamo também
informou que, em 2015, Funaro já era conhecido como operador de Cunha.
Em almoço, oferecido pelo magnata Naji Nahas, em homenagem ao
recém-eleito presidente da Câmara, Cunha levou seu braço direito. Também
participaram do evento, Rubens Ometto, da Cosan; José Neto, da
Votorantim; Benjamin Steinbruch, da CSN; e Fábio Barbosa, então da
Editora Abril. O que chama a atenção é estes fatos estarem vindo à tona
somente agora, quatro anos após terem ocorrido. (JB)
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