Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Sindicato
Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte) e políticos do PT
manifestam na tarde deste domingo (1°), Dia do Trabalhador, contra o
impeachment da presidente Dilma Rousseff e a perda de direitos
trabalhistas num eventual governo Michel Temer.
Eles caminharam desde a Praça Afonso Arinos, passando pela rua da Bahia, em direção a Praça da Liberdade, onde farão um acampamento permanente pela democracia. De acordo com representantes dos movimentos, cerca de 200 pessoas devem ficar acampadas na praça. "Vamos ficar até conseguirmos nossa liberdade", diz Aline Ruas, militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Com carro de som, faixas e bandeiras estendidas no coreto e por toda a praça, os manifestantes gritavam "Não vai ter golpe, vai ter luta" e "Golpista, recua, o povo está na rua". A presidente da CUT-MG, Beatriz Cerqueira, garantiu que a "luta será longa", independente do resultado da votação no Senado. "Fascistas e golpistas não passarão. Viemos para a Praça da Liberdade, pelo nome da praça, porque a liberdade pertence do povo". Segundo ela, este é o maior ato de 1° de maio em Minas da última década.
O deputado Rogério Correia (PT) comparou o momento atual do país com o da ditadura militar. "Depois de mais de 40 anos temos que lutar para ter liberdade de novo".
Confronto
Mais cedo, um homem foi preso na Praça da Liberdade por desobediência à Polícia Militar. Segundo o sargento Hoed, que o levou para a 4ª Companhia de Polícia, ele teria confrontado cerca de 30 manifestantes do grupo Direita Minas que protestavam contra a corrupção e a favor do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O homem teria desobedecido a ordem de um militar de não provocar os manifestantes.
O boneco inflável batizado de Pixuleco foi montado na praça durante o ato. Com a aproximação dos manifestantes pró Dilma, o grupo se retirou do local. "Eles nunca vieram para a Praça da Liberdade. Hoje decidiram vir e tivemos que sair. A polícia não conseguiu frear os manifestantes para que eles não chegassem a praça. Um petista veio bater boca com a gente e foi levado", contaram Annelise Álvares, de 53 anos, e Márcia Peluso, 54, integrantes do grupo Patriotas que apoiavam o ato a favor de Bolsonaro.
Segundo a PM, cerca de duas mil pessoas protestaram contra o impeachment. A Frente Brasil Popular calcula que dez mil pessoas participaram da manifestação.
Paralisação
Representantes do MST, da CUT, do MAB e das Brigadas Populares anunciaram uma paralisação nacional no dia 10 de maio, véspera da votação da admissibilidade do processo de impedimento no Senado. "Vamos parar as rodovias, as fábricas, vamos parar o Brasil. Vai ser um recado aos senadores", disse um integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens, Joceli Andreoli.
Eles caminharam desde a Praça Afonso Arinos, passando pela rua da Bahia, em direção a Praça da Liberdade, onde farão um acampamento permanente pela democracia. De acordo com representantes dos movimentos, cerca de 200 pessoas devem ficar acampadas na praça. "Vamos ficar até conseguirmos nossa liberdade", diz Aline Ruas, militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Com carro de som, faixas e bandeiras estendidas no coreto e por toda a praça, os manifestantes gritavam "Não vai ter golpe, vai ter luta" e "Golpista, recua, o povo está na rua". A presidente da CUT-MG, Beatriz Cerqueira, garantiu que a "luta será longa", independente do resultado da votação no Senado. "Fascistas e golpistas não passarão. Viemos para a Praça da Liberdade, pelo nome da praça, porque a liberdade pertence do povo". Segundo ela, este é o maior ato de 1° de maio em Minas da última década.
O deputado Rogério Correia (PT) comparou o momento atual do país com o da ditadura militar. "Depois de mais de 40 anos temos que lutar para ter liberdade de novo".
Confronto
Mais cedo, um homem foi preso na Praça da Liberdade por desobediência à Polícia Militar. Segundo o sargento Hoed, que o levou para a 4ª Companhia de Polícia, ele teria confrontado cerca de 30 manifestantes do grupo Direita Minas que protestavam contra a corrupção e a favor do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O homem teria desobedecido a ordem de um militar de não provocar os manifestantes.
O boneco inflável batizado de Pixuleco foi montado na praça durante o ato. Com a aproximação dos manifestantes pró Dilma, o grupo se retirou do local. "Eles nunca vieram para a Praça da Liberdade. Hoje decidiram vir e tivemos que sair. A polícia não conseguiu frear os manifestantes para que eles não chegassem a praça. Um petista veio bater boca com a gente e foi levado", contaram Annelise Álvares, de 53 anos, e Márcia Peluso, 54, integrantes do grupo Patriotas que apoiavam o ato a favor de Bolsonaro.
Segundo a PM, cerca de duas mil pessoas protestaram contra o impeachment. A Frente Brasil Popular calcula que dez mil pessoas participaram da manifestação.
Paralisação
Representantes do MST, da CUT, do MAB e das Brigadas Populares anunciaram uma paralisação nacional no dia 10 de maio, véspera da votação da admissibilidade do processo de impedimento no Senado. "Vamos parar as rodovias, as fábricas, vamos parar o Brasil. Vai ser um recado aos senadores", disse um integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens, Joceli Andreoli.
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