MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

4 Funcionários Federais irão à Berlim e Madri fazer segurança de Lula



É absurdo, mas é legal.

Pois é, muito se fala em contingenciamento de gastos, mas a muito cargos eletivos se tornaram um dos melhores e mais curtos caminhos para se tornar um marajá em tempo integral e vitalício. Dinheiro público, jogado pelo ralo, e tudo previsto em legislação federal.
Esse é o caso dos ex-presidentes do Brasil por exemplo, que dispõe de dois carros oficiais, com motoristas e diversos funcionários públicos a seus dispor para o resto de suas vidas.
A legislação não prevê aposentadoria para os ex-presidentes, no entanto prevê tantas regalias que torna-os praticamente como “reis”. Confira:
Art. 1º O Presidente da República, terminado o seu mandato, tem direito a utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência da República. (Redação dada pela Lei nº 8.889, de 21.6.1994)
§ 2o  Além dos servidores de que trata o caput, os ex-Presidentes da República poderão contar, ainda, com o assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, de nível 5.(Redação dada pela Lei nº 10.609, de 20.12.2002)
Um ex-presidente da república, tem direito vitalício a ter 8 servidores com salário de R$ 2.000 a R$ 8.900 permanentemente a seu dispor e 2 carros oficiais de luxo com combustível a vontade para gastar. Estima-se que o gasto para manter os serviços de cada ex-presidente ultrapasse os R$ 510 mil por ano e o brasileiro tem que desembolsar cerca de R$ 3 milhões por  ano para manter os mimos dos ex-presidentes.

Mídias divulgam alarmadas viagem de Lula com apoio de 4 seguranças pagos pela Presidência da República

Diversas mídias tem noticiado, em tom alarmado, a viagem de Lula à Berlim e Madri, que contará com 4 funcionários da presidência da república (pagos com dinheiro dos exorbitantes impostos brasileiros), que farão sua segurança pessoal, na viagem para Berlim, na Alemanha, no período de 5 a 12 de dezembro, e para Madri, na Espanha, no período de 7 a 13 de dezembro. Mas como explanado acima, isso nada mais é do que um mimo, previsto em lei, não só para viagens no exterior, como para todos os dias de sua vida, após o fim de seu mandato presidencial, ou, como no caso de Collor, que também usa dos privilégios previstos para ex-presidentes, ainda que não tenha completado seu mandato.

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