Termo do MBE foi assinado pelo governador na segunda-feira, no Recife.
Ação defende um ajuste fiscal, com diminuição da cobrança em todo o Brasil.
O governador Eduardo Campos e o presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real, assinaram um termo de adesão ao MBE. A ação defende um ajuste fiscal, com a redução de impostos em todo o Brasil. “O Brasil Eficiente começa logo com a proposta de sistematização, de desburocratização da máquina pública, no sentido que nós possamos viver o nosso modelo tributário, que é extremamente complicado, caro e induz as empresas ao erro”, comentou Jorge Côrte Real.
Segundo dados da Fiepe, em 2011, um dos motivos apontados para o crescimento de 2,7 % do Brasil é a alta carga tributária do país, que gira em torno dos 36% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas. Apesar de aliviar as contas do governo, a cobrança de impostos pode ser reduzida na opinião do governador Eduardo Campos. Ele já enviou para a Assembleia Legislativa quase 50 projetos propondo a redução de impostos.
“Na medida em que você reduz a carga, mas aumenta a base, ou seja, cobra menos de mais pessoas, o resultado pode ser até maior. Reduzir os tributos sobre a folha de pagamento para a gente ter mais pessoas com a carteira assinada. Se tiver mais pessoas com a carteira assinada, o buraco da previdência vai diminuir, vai ter mais contribuição. Isso significará mais empregos, mais oportunidades para as empresas brasileiras competirem com tudo que vem do estrangeiro”, falou o governador.
Para os coordenadores do MBE, a reforma tributária mexe com a vida de toda a população. De acordo com eles, metade do valor pago por um carrinho de compras em um supermercado corresponde a impostos que atrasam o crescimento do país. A mudança deste quadro depende de algumas ações imediatas. “As ações próximas do movimento são formar uma frente parlamentar mista, aumentar a pressão por uma coleta de assinaturas no site do MBE e entregar à presidente Dilma, para que ela possa, com ajuda da sociedade, realmente avançar mais rápido nesse realinhamento tributário e fiscal”, concluiu Paulo Rabello de Castro, coordenador do movimento.
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