Feijão é aposta para cultura de inverno na região oeste de GO

Produtores apostam na recuperação do preço da cultura.
Expectativa é que eles se mantenham altos até a hora da colheita.

Do Globo Rural

Enquanto uma máquina faz o plantio, uma outra passa o rolo para nivelar a terra e cobrir as sementes, o que vai garantir maior índice de germinação.
O dono da lavoura é o produtor Celismar Martins Caetano, um dos primeiros a fazer o plantio em Paraúna, oeste de Goiás.
Ele quer aproveitar o mercado favorável. “O custo da saca está em torno de R$ 70, o que passar disso é lucro e esperamos que seja grande”, comenta.
No município de Paraúna, o maior produtor da região, a estimativa é que os agricultores devem plantar nesta safra 2.500 hectares, área igual a do ano passado. É que mesmo com as lavouras irrigadas, os produtores estão cautelosos. "O feijão tem expectativa boa de preço hoje, amanhã a gente não sabe".
Por conta do mercado desabastecido, eles calculam que quem colher primeiro vai ter um ótimo retorno. “Esse ano é especial, tivemos uma queda na primeira e na segunda safra, então o mercado depende desta terceira, que está iniciando agora. Temos quase certeza que o preço será muito bom, em torno de R$ 200 a saca”, explica o agrônomo Edgar Pinto.
Em Ponta Grossa, Paraná, a saca de 60 quilos do feijão carioca está saindo por R$ 200. Em Adustina, Bahia, R$ 180.