MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 1 de abril de 2012

Com baixo investimento, carrinhos de lanche geram bons lucros


Empresária comprou casa vendendo acarajé numa barraca de rua.
Para exercer a atividade, é preciso seguir a lei de cada município.

Do PEGN TV
Os carrinhos de lanches podem ser uma ótima opção para começar um pequeno negócio. Eles custam barato, são práticos e podem mudar de ponto com facilidade. E o faturamento é garantido.
Em Suzano, município da Grande São Paulo, o comércio na região central da cidade é forte. No local, todos já se acostumaram com os carrinhos de lanches que percorrem as ruas, todos os dias.
O empresário José Gonçalves tem uma empresa que pesa 180 quilos e pode ser levada nas mãos. Ele comprou o carrinho em outubro de 2011 e investiu R$ 4,5 mil, com todos os acessórios.
É quase uma lanchonete completa – só que com menos de dois metros de frente. Tem o balcão, cozinha cm chapa, e o banho maria com a salsicha do cachorro quente. Tem vitrine e até uma pia anexa. Como fica na rua, não paga aluguel, as despesas são mínimas. E todo mês sobram para o empresário R$ 1800 de lucro.
O empresário tem licença para trabalhar na rua. Ele fez curso na prefeitura sobre higiene, conservação dos alimentos e controle de estoque.
No local, ele vende hambúrguer, cachorro quente e bebidas. José Gonçalves vende cada sanduíche por R$ 3, até R$ 5. O carrinho recebe mais de cem clientes por dia.
Fábrica
O carrinho de Gonçalves foi produzido na fábrica do empresário Paulo Bueno. Ele está no segmento há quase dois anos e fabrica de 80 a cem equipamentos por mês. Além
de carrinhos, vende barracas e quiosques de lanches e de bebidas.
A barraca mais barata, com 1,5 m de frente, custa R$ 2 mil. Já o carrinho para cachorro quente, mais simples, não chega a R$ 1 mil. Além dos equipamentos padronizados, a empresa trabalha por encomenda.
“Nós vamos fazer de acordo com o que ele quer: o tamanho, a altura, a largura e também o tipo de todo. Às vezes ele quer uma cor diferente, e nós vamos atender a necessidade do cliente”, diz Bueno.
Ao ar livre
E fora dos grandes centros urbanos, novos empreendedores estão de olho em carrinhos e barracas para trabalhar.
Um negócio lucrativo e de baixo investimento são as barracas ao ar livre. Em uma pra em Jundiaí, interior de São Paulo, há 40 delas. E vendem de tudo: doces, salgados, roupas, chinelos. Uma barraca em aço inox custa R$ 5 mil. No local, um espaço de cinco metros quadrados, trabalha Dona Cida, há 23 anos, vendendo produtos típicos da Bahia: camarão, tapioca, acarajé. A empresária sustentou a família, pagou a faculdade do filho e até comprou uma casa, só com os lucros do pequeno negócio.
A barraca tem iluminação e água encanada – e um faturamento de R$ 4 mil por mês.
“O negócio é bom. (...) O meu marido ficou doente e eu consegui custear a doença dele e tudo através da barraca. Então é um negócio lucrativo. Trabalha-se bastante, mas também tem lucro”, conta Aparecida.
O campeão de vendas da barraca é o acarajé: 130 por dia. O custo da matéria prima por unidade é de R$ 2,50, e o preço de venda, de R$ 4.
A empresária atende a mais de 200 clientes, por dia. E para cativar a freguesia, ela tem a receita na ponta da língua.
“Tratar bem os fregueses, matéria prima de primeira, procurar sempre comprar, ter lucro na compra e não na venda”, explica.
Quem quiser trabalhar com barracas ou carrinhos de lanches deve seguir a lei. Em cada município do país, existe uma norma diferente. Em Jundiaí, por exemplo, o interessado vai até a prefeitura, faz o pedido, apresenta: RG e CPF.e e informa o ponto onde vai exercer a atividade.
“Ele vai precisar passar por um curso, é um treinamento bastante rigoroso que envolve a questão da manipulação da alimentação. Só depois ele pode ter a concessão da autorização para funcionamento”, explica José Antonio Parimoschi, secretário de Finanças da cidade.

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