MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 24 de abril de 2012

Briga interna no PT atrasa escolha do relator da CPI do Cachoeira


Folha Vitória
Agência Estado
Redação Folha Vitória
Brasília - Às vésperas da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, a cúpula do PT ainda mantinha o suspense sobre o escolhido para ocupar o cargo de relator. Apesar de o nome do ex-líder do PT Paulo Teixeira (SP) ser apontado como o favorito para a relatoria, aliados do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) garantiam nesta segunda à noite à noite que o ex-líder do governo na Câmara ainda estava no páreo.

O atraso na escolha do relator da CPI do Cachoeira é fruto de uma briga interna de correntes do PT. De um lado, o grupo de Vaccarezza; de outro, o do atual líder petista, Jilmar Tatto (SP). O nome de Vaccarezza enfrenta resistências no governo, especialmente da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de quem é desafeto.

"Um dos critérios para a escolha do relator é evitar que o escolhido seja candidatos nas eleições de outubro", disse Tatto. O deputado Odair Cunha (PT-MG), que até a semana passada era apontado como favorito na disputa pela relatoria da CPI, perdeu a força. O nome de Cunha começou a ser bombardeado pelos próprios petistas e aliados com o argumento de que ele não conseguiu impedir a convocação da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, há duas semanas.

Enquanto o PT não se entende sobre a escolha do relator, o PMDB já anunciou o senador Vital do Rego (PB) para presidir a CPI do Cachoeira. A princípio, o líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL), teria desistido de se autonomear para integrar a CPI. Os nomes dos 32 titulares - 16 deputados e 16 senadores - e suplentes da CPI terão de ser entregues pelos líderes partidários à Mesa do Congresso até esta terça, às 19h30.

Na Câmara, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou que manterá as indicações de Luiz Pittman (DF) e Íris Resende (GO) para a comissão. Pittman foi alvo de investigação pelo Ministério Público do Acre por supostas irregularidades e desvios de recursos, na década de 90, na gestão do então governador Edmundo Pinto. O governador foi assassinado em um hotel em São Paulo.

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