Evento traz grandes nomes da literatura como o angolano Valter Hugo.
Programação da Bienal é dividida em quatro tipos de atividades.
Bienal do Livro reúne mais de 60 expositores (Foto: Katiúscia Monteiro/G1)
Dando início ao que promete se tornar um dos maiores eventos literários da Região Norte do Brasil, a 1ª Bienal do Livro Amazonas começou nesta sexta-feira (27), no Studio 5 – Centro de Convenções em Manaus. O evento se estenderá até o dia 6 de maio.Destacando a literatura brasileira, com enfoque especial para a produção literária regional, a Bienal, durante seus dias, promete reunir 42 autores, entre nacionais e regionais, além de internacionais, como é o caso do angolano Valter Hugo.
A Bienal concentra 60 expositores de diversas livrarias, editoras e distribuidoras. As atividades foram divididas em quatro programações: 'Tacacá Literário', 'Livro Encenado', 'Floresta de Livros' e 'Território Livre'.
O 'Tacacá Literário' é uma releitura do 'Café Literário' existente em outras Bienais do Livro. O nome é uma adaptação regional, com referência ao nome da comida típica amazônica. Para a primeira sessão do Tacacá Literário, que ocorre ainda nesta sexta-feira (27), dois mestres da literatura amazonense, Thiago de Mello e Márcio Souza, se reunirão para um bate-papo sobre a importância da leitura no fortalecimento da cidadania. Quem marca presença também no 'Tacacá Literário', no dia 30 de abril, é o argentino Andrés Neuman que abordará a riqueza da literatura latino-americana em sua palestra.
Já o 'Livro encenado', como sugere o nome, é a encenação de um livro de forma intimista, como uma conversa ao pé do ouvido. Com duração aproximada de 50 minutos, o espaço apresentará encenações de trechos de livros como "Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres", de Clarice Lispector, com leitura da atriz Beth Goulart.
Voltado para o público infantil, o espaço 'Floresta de Livros' conta com um palco em formato de semiarena e arquibancada, onde serão apresentadas 57 sessões com quatro histórias diferentes, todas ilustradas com recursos visuais diferenciados. No palco, as apresentações, baseadas em contos originários de diversas partes do mundo, serão encenadas pelo grupo amazonense ArtCena.
O Território Livre será uma arena de debates promete levantar questões importantes e atuais, principalmente para o público jovem. No centro do debate estarão nomes como o jornalista e escritor Guilherme Fiúza, autor de "Meu nome não é Johnny", que discutirá o tema "Drogas e violência".
O evento trabalha dentro de um formato que é sucesso desde 1985, quando aconteceu a primeira edição no Rio de Janeiro. Para o Amazonas, a programação foi alterada objetivando uma maior identificação por parte do público.
A Bienal do Livro Amazonas abre suas portas às 10h e fecha às 22h. As entradas custam R$ 2,00 (inteira). Profissionais do livro, como professores e bibliotecários, tem acesso gratuito. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Studio 5, localizado na Avenida Rodrigo Otávio, Distrito Industrial, Zona Sul de Manaus.
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