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Os casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya dispararam no Hospital Manoel Novaes, em Itabuna. De acordo com a Santa Casa, mantenedora da unidade, a média diária de atendimentos subiu 250%, saltando de 50 para 125 pacientes. A disparada dos casos sobrecarrega o Hospital e aumenta a espera por atendimento.
Segundo a Santa Casa, muitas crianças que chegam ao Manoel Novaes deveriam ser atendidas em unidades básicas de saúde e não na unidade de média e alta complexidade, que é reservada para quadros graves. O Hospital mantém dois pediatras por turno.
Quando chegam na unidade, os pacientes passam por triagem, que determina o risco de cada caso. Os mais graves têm prioridade. Nos primeiros 13 dias deste mês, foram 1.160 atendimentos. A médica Fabiane Chávez, diretora técnica, ressalta a necessidade de medidas eficazes de combate ao mosquito.
Ela afirma que as ações dependem de todos. De um lado, a população deve eliminar os criadouros do mosquito, que se reproduz em água parada. De outro, o poder público tem que fazer campanhas e atuar nas ruas. “Caso contrário, o sistema de saúde não irá suportar por muito tempo”, alerta a profissional.
Apesar de a Santa Casa informar 125 pacientes por dia com suspeita de dengue, governo federal vem subnotificando e só registrou 64 neste ano em Itabuna, com incidencia de 34,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. A informação está no Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.
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