Ainda
na Faculdade de Direito, cogitei um dia depois de formado fazer
concurso e me tornar juiz de direito.Eu ainda "acreditava" nessa
Justiça. Mas felizmente abandonei a ideia. "Graças a Deus" !!!
Hoje
fico imaginando se eu como juiz eleitoral conseguiria suportar tantos
pedidos "bestas" distribuídos em todas as instâncias do
Judiciário,geralmente por gente "desesperada" para arrumar ou manter um
bom "emprego", uma vaga eletiva nos Poderes Executivo ou
Legislativo,onde nenhuma formação é exigida. Pelo horário eleitoral que
já começou,dá para avaliar que nem no circo se vê tanta palhaçada e
tanta "coisa" esquisita dizendo asneira e fazendo promessas de todo
tipo.
Invariavelmente atribuindo aos
"outros" as carências democráticas, todos os candidatos reclamam para si
próprios o tal de "voto útil",para que não saia vitorioso nas urnas o
"outro", aquele que seria "coisa pior".
O
eleitor,chantageado,acaba tendo que optar por alguma dessas "coisas"
que se oferecem, para não passar por por
"isentão","omisso","covarde",ou qualquer outra expressão pejorativa.
Fica "refém"de um sistema político deturpado,imposto pelos partidos
políticos,com o aval de uma justiça eleitoral que não passa de uma
"aberratio juris" ,só existente no Brasil, e em nenhum outro país do
mundo que se "preze".
Os absurdos
pedidos jogados na Justiça Eleitoral,coisas inimagináveis mesmo,só não
registraram (ainda) alguma reclamação que o candidato "x" ou "y" tenha
largado algum "pum" com cheiro desagradável "tal" ao candidato
reclamante. E peço ao "Senhor"que essa ideia não chegue aos ouvidos,por
exemplo, do senador "saltitante" ,Randolfe Rodrigues,o mais assíduo
recorrente e "agraciado"da Justiça Eleitoral.
No
meio de toda essa "tchiurma",vem muito a calhar o trecho da música
"Homem com H",interpretada com maestria por Ney Matogrosso: "se ficar o
bicho pega,se correr o bicho come".
Vejo-me
desse modo absolutamente "chantageado" pela política,por essa
(pseudo)democracia,e pelo sistema eleitoral deturpado.Por isso não
enxergo outra saída em outubro,por circunstâncias que não posso mudar,
que não a recondução do atual Presidente Jair Bolsonaro. O "outro",o
criminoso que anda solto por aí "patrocinado" pelo STF, seria algo
infinitamente pior. Uma tragédia que se manteria por mais 20 ou 30
anos,igual ou talvez pior que a "roubalheira" dos 10 trilhões de reais
do erário,ocorrida entre 2003 e 2016,onde o principal responsável
ainda tem a cara de pau de oferecer-se em outubro para voltar a roubar.
Será
que o povo brasileiro se enquadraria no perfil da "idiocracia"
preconizada por Nelson Rodrigues,segundo o qual, "A maior desgraça da
democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a
maioria da humanidade",e que "Os idiotas vão tomar conta do mundo,não
pela capacidade,mas pela quantidade"?
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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