Por Alisson Ramos
Entre os setores que vêm tendo um desempenho promissor, sem dúvidas, está a indústria farmacêutica. Além disso, as projeções apontam para um período favorável, em que, segundo a consultoria Redirection International, até o fim de 2027, o setor deve registrar um crescimento de 30%. Mediante a um cenário altamente promissor, o segmento pode expandir ainda mais o seu desenvolvimento, ao aprimorar o seu olhar para o uso estratégico da tecnologia.
Pode parecer estranho, mas já faz cinco anos que vivemos a pandemia de Covid-19. A crise sanitária é considerada um divisor de águas para meio empresarial, uma vez que, naquele momento, as organizações precisaram se reinventar. No caso da indústria farmacêutica, os olhos do mundo estavam voltados ao setor, o que reforçou a necessidade de alinharem suas estratégias de divulgação e potencializar o uso de recursos tecnológicos, desde a fabricação até a criação de novos medicamentos que ajudassem no combate à doença.
Na prática, essa mudança representou um aumento de produção e, consequentemente, de vendas, que possibilitou um crescimento favorável do setor. No ranking dos países de maiores mercados farmacêuticos, o Brasil está entre os dez maiores. Ainda, de acordo com dados da Close-Up International, em 2024, nosso país manteve sua liderança na América Latina, sendo responsável por 51% das comercializações de todo continente, com um crescimento superior aos demais participantes do pódio.
Os dados ilustram o momento favorável para o segmento no território brasileiro. No entanto, diferente das demais nações, o Brasil enfrenta, constantemente, desafios logísticos e tributários. Isso é, embora as regiões Sul e Sudeste concentrem a maior parte das empresas do setor, nos últimos anos, também temos visto uma movimentação para as regiões no norte do país em busca de benefícios fiscais que favoreçam a linha de produção.
Além disso, a dimensão continental do Brasil aumenta a complexidade de comunicação entre as diferentes regiões, além de exigir um acompanhamento e controle rigoroso de toda a logística de transporte. É importante destacar que, por se tratar de um setor diretamente relacionado à saúde, as operações estão sujeitas à constantes fiscalizações dos órgãos regulatórios, como a ANVISA, o que reforça a necessidade de conformidade em todas as etapas.
Considerando a gama de responsabilidades que permeiam o segmento, sem dúvidas, o uso de recursos tecnológicos é um item indispensável das operações. Não à toa, segundo um estudo levantado pela TNS Research, as empresas que investiram em tecnologia cresceram 60% a mais do que empresas que não tomaram a mesma decisão.
Afinal, por meio da utilização de sistemas de gestão, é possível consolidar todas essas diversas funções na ferramenta, o que permite o ganho de tempo e automatização de tarefas burocráticas e mais suscetíveis à erros e falhas. Ademais, o software auxilia na melhora da comunicação entre todas as áreas, desde o comercial até o chão da fábrica, agregando para uma produção ainda mais dinâmica e eficiente.
Embora a aplicação da tecnologia já seja uma realidade no setor farmacêutico, que detém uma alta demanda e um processo delicado, ainda assim, é preciso destacar que nem todas as organizações estão alinhadas nesse contexto. É comum encontrar empresas que tenham maior preferência por métodos manuais e se opõem à digitalização das operações, partindo da premissa de que uma mudança traria mais impactos negativos do que positivos.
Nesse contexto, é possível fazer a seguinte analogia: “é importante ter um diagnóstico correto antes de tomar um remédio”. Sendo assim, antes de tudo, as organizações precisam investir na reestruturação da cultura, treinar, preparar e capacitar a equipe para que consiga ter maior aderência à gestão da mudança, e coloquem em prática normas e diretrizes de forma estratégica e padronizada.
Considerando que essa é uma jornada desafiadora, ter o apoio de uma consultoria especializada é uma estratégia eficiente. Isso porque o time, além de apoiar no mapeamento que permitirá identificar pontos de atenção na empresa, também irá apoiar para que as ferramentas de tecnologia sejam utilizadas de forma estratégica para o negócio, contribuindo para o seu crescimento e ganho de desempenho, bem como acompanhando cada passo dessa jornada.
Claramente, o futuro aponta um cenário promissor para a indústria farmacêutica no Brasil e no mundo. No entanto, para acompanhar essas projeções, será preciso olhar para o novo. Neste cenário, a tecnologia se mostra como um pilar cada vez mais fundamental para alcançar resultados, e inseri-la no dia a dia da organização é o que fará o setor dar voos ainda maiores.
Alisson Ramos é gerente operacional de manufatura da SPS Group.
Sobre a SPS Group:
Localizada
em São José dos Campos (SP), a SPS Group atua há 12 anos no mercado
ERP, desenvolvendo tecnologias e soluções inteligentes de gestão
empresarial. Parceira SAP Gold Partner, além de oferecer as soluções do
portfólio SAP, também desenvolve internamente extensões tecnológicas
adicionais ao B1, com vasto know-how para atendimento de pequenas e
médias empresas dos mais diversos setores da economia como indústria,
distribuição, franquias e serviços. E, para as grandes operações,
oferece a solução SAP S/4HANA, que permite que as empresas operem de
forma inteligente, com processamentos em tempo real, modelos de dados
simplificados, automação, Machine Learning, análises preditivas e muito
mais. A empresa conta com mais de 230 colaboradores que estão divididos
entre as unidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Rio
de Janeiro. Todos os consultores especialistas são certificados pela
SAP, e o grupo já soma mais de 300 clientes em todo território nacional e
internacional.
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