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domingo, 23 de fevereiro de 2025

Organon lança campanha com mamadeira gigante na Avenida Paulista alertando para gravidez precoce no Brasil

 


Organon lança campanha com mamadeira gigante na Avenida Paulista alertando para gravidez precoce no Brasil 

Farmacêutica global exibe peças para chamar a atenção para gestação em meninas e adolescentes de 10 a 19 anos, e cria conteúdo sobre planejamento familiar e métodos contraceptivos de longa duração 
 

São Paulo, 31 de janeiro de 2025 — Farmacêutica global com atuação em mais de 140 países, a Organon exibe hoje uma mamadeira e uma chupeta gigantes em plena Avenida Paulista, em São Paulo. As peças fazem parte da campanha de comunicação da companhia para a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, na primeira semana de fevereiro, para chamar atenção para a gestação precoce e a necessidade de ampliação de métodos contraceptivos de longa duração no SUS. Segundo o Ministério da Saúde, 315.606 meninas de 10 a 19 anos deram à luz em todo o Brasil em 2022 — o correspondente a assombrosos 12,3% em relação ao total de gestantes no país. 

A campanha da Organon será realizada até o próximo dia 16 e as duas estruturas estarão em frente ao Shopping Cidade São Paulo apenas nesta sexta-feira. As ações também contam com camisas e painéis com o slogan "Uma decisão desse tamanho", alusivo à importância das consequências de uma gravidez na adolescência, junto às imagens de uma mamadeira e uma chupeta gigantes, e QR code direcionando para material educativo sobre planejamento familiar e métodos anticoncepcionais de longa duração como implantes subdérmicos, além de pílulas, injetáveis, diafragma, adesivos, DIUs, anel vaginal e preservativos.  

As peças foram desenvolvidas pela agência PlayFirst e o conteúdo está disponível nas redes sociais da Organon. 

Dados do Ministério da Saúde mostram que 66% das gestações entre adolescentes são indesejadas, ocorridas sem qualquer planejamento familiar. As regiões Norte e Nordeste concentraram 51,5% dos casos em 2022. Desse total de mães precoces no país, 5% tinham idades entre 10 e 14 anos. A gravidez não planejada também é responsável por 20% do abandono escolar entre essas estudantes, limitando o seu acesso ao mercado de trabalho e perpetuando ciclos de pobreza.  

"Queremos alertar a sociedade para os riscos da gravidez entre meninas e adolescentes. Os seus efeitos são sérios e duradouros para a vida toda, pois um quinto delas abandona a escola e se submete a subempregos, principalmente nas camadas sociais mais baixas, perdendo a chance de romper com um estado de pobreza familiar e de obter um futuro melhor", explica a diretora de relações institucionais da Organon, Tássia Ginciene.  

"O Estado tem atuado bem na rede de assistência básica e nas escolas, mas pode ir além e ampliar ainda mais a sua política de planejamento reprodutivo e prevenção à gravidez no SUS com a oferta de métodos contraceptivos de longa duração, como o implante subdérmico de etonogestrel, que é um hormônio feminino sintético que inibe a gravidez e tem a menor taxa de falha contra a gravidez, com 99,95% de eficácia", completa a diretora de saúde feminina, Andrea Ciolette Baes. 

Desigualdade social quadruplica gravidez precoce 

Atualmente, 2,3% dessas jovens se tornaram mães no Brasil. Somente em São Paulo, houve 8.062 casos de gravidez indesejada, em 2023, de acordo com o DataSUS, do Ministério da Saúde. No Rio, 4.908. Já em Fortaleza, foram 2.537. Em Salvador, 1.865; no Recife, 1.498; e em Porto Alegre, 733 trocaram estudos e trabalho por fraldas e mamadeiras. 

Segundo o ministério, as desigualdades sociais e diferenças de raça e etnia são fatores para que meninas e adolescentes analfabetas ou só com educação primária tenham quatro vezes mais chances de engravidar do que aquelas com ensino médio ou superior. O mesmo quadro se observa entre aquelas de famílias com menor renda.  

Dados de 2020 mostram também que, entre os nascidos vivos de indígenas, 28,2% eram de mães adolescentes. Entre pardas, negras e brancas, esses percentuais são de, respectivamente, 16,7%, 13% e 9,2%. 

Já a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019, realizada pelo IBGE e pelo Ministério da Saúde com estudantes do 9º ano (entre 13 e 15 anos), revelou que 22,6% das meninas e 34,6% dos meninos já haviam tido relações sexuais. Cerca de 53,5% delas e 62,8% deles relataram ter se prevenido contra gravidez no último encontro. A pesquisa também apontou que 77,6% receberam orientação na escola sobre prevenção de gravidez e 69% sobre como obter preservativos gratuitamente. 



Foto: Divulgação/Organon/Nino Cirenza: https://we.tl/t-43RZoa4kyz

Sobre a Organon
 
A Organon é uma empresa global de saúde independente com o propósito de ajudar a melhorar a saúde das mulheres em todas as fases da vida. Com um portfólio diversificado, a companhia atua em diversas áreas terapêuticas, oferecendo mais de 60 medicamentos e produtos voltados para a saúde feminina, biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Além de seu portfólio atual, a Organon investe em soluções e pesquisas inovadoras para impulsionar novas oportunidades de crescimento em saúde feminina e biossimilares.
 
A empresa também busca colaborar com parceiros biofarmacêuticos e inovadores interessados em comercializar seus produtos, aproveitando sua escala e presença ágil em mercados internacionais de rápido crescimento.
 
Com sede em Nova Jersey, nos Estados Unidos e presença em 140 países, a Organon possui um alcance geográfico significativo e conta com cerca de 10.000 colaboradores ao redor do mundo.
 
Para mais informações, visite
www.organon.com/brazil e conecte-se conosco nas redes sociais: linkedin.com/company/organon-brasil/ e instagram.com/aquipelasaudedela


 


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